Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Conselhos repudiam 'abordagem truculenta' a jovens negros no Salvador Shopping

Por Vitor Castro / Matheus Caldas

Conselhos repudiam 'abordagem truculenta' a jovens negros no Salvador Shopping
Foto: Reprodução / redes sociais

O Conselho Municipal dos direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e o Conselho Municipal da Juventude de Salvador (Comjuv) emitiram uma nota nesta terça-feira (29) na qual repudiam a abordagem feita por seguranças do Salvador Shopping a dois jovens negros, na última segunda-feira (28) (leia mais aqui).

 

As entidades afirmaram que irão procurar o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) para tratar sobre o ocorrido, também indicaram que vão convocar, em caráter de urgência, uma reunião com administradores do shopping, do CMDCA, do Comjuv e do Conselho Tutelar da Pituba “para orientações imediatas de como esses profissionais devem proceder em consonância com Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA e extinguir novas condutas como essas, além de requerer tratamento humanizado com a infância e adolescência que são cliente do estabelecimento”.

 

“O CMDCA e o COMJUV não aceitarão apenas os tradicionais procedimentos costumeiramente adotados de afastar os agentes envolvidos e notas de pedidos públicos de desculpas, com fito de impedir novas condutas”, diz trecho da nota enviada à imprensa.

 

Os conselhos também disseram que irão “exigir a apresentação dos procedimentos e orientações dadas por parte da empresa junto aos seus colaboradores de Segurança quando identificam "supostos indícios de ameaça a ordem e patrimônio da empresa".”

 

“A situação não pode meramente ser encarada como fato isolado, mas apurado e aplicadas às medidas adequadas para sanar essas posturas que refletem em uma política estrutural e discriminatória”, conclui o documento, assinado pelos presidentes Tatiane Paixão (CMDCA) e Gustavo Mercês (Comjuv).