Com olhos em 2022, aliados defendem que Bolsonaro se filie a partido; Centrão é opção

Após o primeiro turno de uma eleição que reafirmou a política tradicional em detrimento da antipolítica, assessores do presidente Jair Bolsonaro começam a defender que ele se filie a algum partido para ter estrutura na disputa pela reeleição em 2022.
Atualmente, o presidente está sem legenda. Ele se elegeu em 2018 pelo PSL, mas, após desentendimentos com quadros da sigla, desfiliou-se. Tentou montar um novo partido, o Aliança pelo Brasil, mas não teve êxito.
De acordo com blog da Andréia Sadi, no G1. com os olhos em 2022, Bolsonaro pode integrar alguma legenda já existente - e os partidos do Centrão não estão descartados.
Aliados do presidente avaliam que Bolsonaro tem boa relação com setores do PP, comandado pelo senador Ciro Nogueira, com o PTB, que tem como principal cacique Roberto Jefferson, além do Republicanos. Vale lembrar que o presidente já foi filiado ao PP.
Bolsonaro foi eleito com o discurso de implosão do que chamava de velha política e pelo combate à corrupção. Na época da corrida pelo Palácio do Planalto, ele e aliados descredibilizavam partidos do Centrão (bloco formado por PP, PTB, Republicanos, PL, Solidariedade e PSD), tratando-os como o suprassumo do fisiologismo.
Em 2020, no entanto, em busca de sustentação política, aproximou-se do bloco com entrega de cargos em troca de apoio no Congresso.
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