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Presidente da Argentina encaminha ao Congresso projeto de legalização do aborto

Por Lula Bonfim

Presidente da Argentina encaminha ao Congresso projeto de legalização do aborto
Foto: Reprodução / Twitter

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou, nesta terça-feira (17), que encaminhou ao Congresso um projeto que visa descriminalizar o aborto no país. Com o ato, o governante argentino cumpre a promessa que fez durante a campanha eleitoral. O comunicado foi feito através de uma publicação nas redes sociais.

 

“Sempre foi meu compromisso que o estado acompanhe todas as pessoas grávidas em seus projetos de maternidade e cuide da vida e da saúde de quem decida interromper a gravidez. O estado não deve ignorar nenhuma dessas realidades”, afirmou Fernández, em uma postagem no Twitter.

 

“Desde muito tempo, venho levantando a necessidade de que a palavra empenhada recupere seu valor na política argentina. Essa palavra que empenho é sempre a expressão das minhas mais firmes convicções, aquelas que me guiam e conduzem permanentemente”, disse o presidente, relembrando que o projeto de interrupção voluntária da gravidez foi um compromisso assumido por ele durante a campanha.

 

Antes da campanha, em 2018, um grande debate sobre o aborto se deu na sociedade argentina, após um projeto que buscava legalizar a prática até a 14ª semana de gestação ser aprovado na Câmara dos Deputados. Protestos contra e a favor da mudança tomaram as ruas do país, até que o Senado rejeitou o texto.

 

“A legalização do aborto salva a vida de mulheres e preserva suas capacidades reprodutivas, muitas vezes afetadas por esses abortos inseguros. Não aumenta a quantidade abortos nem os promove. Só resolve um problema que afeta a saúde pública”, disse o presidente argentino, apontando que o projeto deseja acabar com as mortes provocadas pelos abortos em clínicas clandestinas.

 

Junto ao projeto que busca legalizar o aborto, Alberto Fernández também encaminhou ao Congresso Argentino um outro projeto de lei, que visa garantir o cuidado à saúde da mulher durante a gravidez e também da criança, em seus primeiros anos de vida.

 

“O dilema que devemos superar é se os abortos se praticam na clandestinidade ou no sistema de saúde argentino”, afirmou o presidente.