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PP e Rede ainda não fizeram doações para campanhas de seus candidatos a vice em SSA

Por Ailma Teixeira

PP e Rede ainda não fizeram doações para campanhas de seus candidatos a vice em SSA
Fotos: Amanda Oliveira (Oliveira)/ Instagram @borabacelar/ Montagem BN

A cerca de 15 dias do primeiro turno da eleição municipal, o PP e a Rede ainda não fizeram doações para as campanhas de seus candidatos a vice-prefeito em Salvador. Isso é o que mostram as prestações de contas dos candidatos e dos partidos no portal para Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

O PP indicou o atleta Joca Soares na chapa encabeçada pela deputada estadual Olivia (PCdoB) enquanto a Rede tem o advogado Magno Lavigne como vice do deputado federal Bacelar (Podemos).

 

Uma consulta feita nesta quarta-feira (28) mostra que a campanha do parlamentar já recebeu R$ 90 mil, tudo repassado pela direção estadual de seu partido. Já no caso de Olívia, os resultados mostram que a campanha foi mais turbinada financeiramente, mas sem apoio do Progressistas.

 

Até o momento, a chapa da comunista dela recebeu R$ 966,9 mil. A maior parte desse dinheiro, R$ 870 mil, foi repassada pela direção nacional do PCdoB. Na sequência, a segunda maior parcela vem da direção estadual do Partido Comunista do Brasil, que doou R$ 63,9 mil. Os demais registros, que vão de R$ 1 mil a R$ 14 mil, são de pessoas físicas.

 

Dessa forma, ainda não há registros oficiais de repasses do partido do candidato a vice, o que não impede que as doações ainda sejam feitas - o prazo final para a prestação de contas é 15 de dezembro, 30 dias contados após o primeiro turno.

 

O BN procurou a coordenação da campanha de Olivia para saber se há expectativa de repasse. Em nota, o vice-presidente estadual do PCdoB, Geraldo Galindo, disse que as legendas “estabeleceram uma parceria política para a disputa eleitoral, tendo como base um programa avançado, democrático e inclusivo”. “O PCdoB em momento algum cobrou algum tipo de doação quando firmou o acordo com o PP. Portanto, esse tipo de doação pode ocorrer por um gesto voluntário do aliado, mas não como cobrança do parceiro ou obrigatoriedade legal”, frisou o coordenador. As direções municipais e estaduais do PP também foram procuradas, mas não houve retorno.

 

Já a Rede confirmou que não há previsão de repasse financeiro para a campanha de Bacelar. A dirigente do partido Iaraci Dias afirmou que o orçamento é curto e o foco na capital está nas candidaturas à Câmara Municipal. O objetivo é garantir pelo menos uma cadeira, que seria a primeira da sigla na Casa.

 

CONTRASTE

Se de um lado, Olivia e Bacelar estão sem apoio financeiro de seus aliados, a campanha do vice-prefeito Bruno Reis (DEM) já recebeu R$ 500 mil do PDT. O partido ocupa a vaga de vice na chapa, com a ex-secretária municipal Ana Paula Matos. Situação semelhante ocorre com o deputado federal Pastor Sargento Isidorio (Avante), que recebeu R$ 422,5 mil do diretório estadual do PSD, sigla que indicou sua vice, a administradora Eleusa Coronel.

 

Com uma quantia menos expressiva, o PSB municipal doou R$ 6 mil para a candidatura de Major Denice (PT), que tem como vice a deputada estadual Fabíola Mansur. Não há registro de repasse da direção nacional da legenda, que era contra alianças com o PT (saiba mais aqui). 

 

Nos demais casos, Rodrigo Pereira (PCO), Hilton Coelho (PSOL), Cezar Leite (PRTB) e Celsinho Cotrim (Pros) disputam em chapas "puro sangue". Ou seja, candidatos a prefeito e vice pertencem à mesma legenda. O último postulante, inclusive, ainda não prestou contas na Corte Eleitoral.