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Bacelar diz que política é lugar de 'mudanças', mas descarta 'recuo' para ser vice do PT

Por Mari Leal

Bacelar diz que política é lugar de 'mudanças', mas descarta 'recuo' para ser vice do PT
Foto: Divulgação

Mais um partido aliado da base do governador Rui Costa (PT) deu passos na conformação de alianças para a disputa eleitoral de 2020 em Salvador. Nesta quarta-feira (19), o deputado federal Bacelar (Podemos) oficializou com a Rede e o PTC a chapa, que apresenta como pré-candidato a vice Magno Lavigne - porta-voz estadual da Rede. O mesmo foi feito há alguns meses pela deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), que está “aliançada” com PP, como costuma dizer. 


Dada as condições atuais, marcada pelo “silêncio” do governador em relação às estratégias de organização da base para pavimentar uma disputa com possibilidade de vitória diante de uma oposição afinada, Bacelar “não vê probabilidade de recuo”. Mas alerta que tem trabalhado muito para “conquistar o apoio do governador”. A postura do deputado é firme e compartilhada também por outros partidos da base que, igualmente, trabalhou para garantir a reeleição de Rui.

 
“Ele [Rui] é o líder político do grupo que eu pertenço. É o governador para quem eu trabalhei e me dediquei. Acredito que com o afunilando da campanha teremos o apoio”, destaca Bacelar.


O pré-candidato faz questão de salientar, no entanto, que a política é um lugar de mudanças intermitentes e, por isso, “quem quer apoio tem que está também disposto a apoiar”, máxima que não deixa encerrar totalmente as possibilidades de mudanças até o start oficial da campanha eleitoral propriamente dita. 


Uma hipótese realmente descartada, de acordo com Bacelar, é um recuo em favor de ocupar uma posição de vice em uma chapa com a pré-candidata petista, major Denice Santiago. “O governador nunca me procurou, o senador Jaques Wagner nunca me procurou, o presidente estadual do PT, Eden Valadares nunca me procurou. Ninguém nunca tratou comigo”. 


A aliança com Magno Lavigne agrega à pré-candidatura de Bacelar um braço para a disputa do ponto de vista “racial”, elemento que se impõe com ainda mais força na disputa eleitoral de 2020 na capital.  O pré-candidato a vice soma debates como o combate ao racismo, além de pautas como sustentabilidade, combate ao machismo, às violências de gênero e a defesa da cultura de matriz africana.