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Enem: Alunos preferiam maio, mas MEC avaliou opiniões de instituições e secretários

Por Jade Coelho

Enem: Alunos preferiam maio, mas MEC avaliou opiniões de instituições e secretários
Foto: Priscila Melo/Bahia Notícias

Além da enquete em que estudantes apontaram a melhor data para realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a escolha pela realização em janeiro (leia aqui) pelo Ministério da Educação (MEC) e o Inep considerou outros parâmetros. Durante coletiva nesta quarta-feira (8), o presidente do Inep, Alexandre Lopes, explicou que "a enquete não seria o único parâmetro para definição da data, seria mais um".  

 

"Seria importante ouvir secretários de educação e instituições de ensino superior, públicas e privadas, todas as informações foram levadas em conta", disse o presidente do Inep, Alexandre Lopes.

 

Ainda sobre a enquete, o ministro interino da Educação e secretário executivo da pasta, Paulo Vogel, destacou que "mais da metade [dos participantes da enquete] preferiu dezembro e janeiro" enquanto "maio foi menos de 50%". 

 

Os resultados da enquete divulgados pelo Inep na semana passada, mostram que o maior número de votos foi referente a realização da prova no mês de maio. A opção teve 553.033 votos, equivalente a 49,7% do total. O Inep computou 1.113.350 inscritos que participaram da enquete. A realização em janeiro teve 392.902 votos (35,3% do total). Dezembro somou 167.415 votos (15% do total).

 

Outro argumento apresentado pelo titular interino do MEC foi de que se as provas acontecessem no mês de maio os ingressos nas instituições de ensino superior acontceriam apenas no segundo semestre de 2021.  "Perderíamos um semestre inteiro", lamentou Vogel.

 

Diante disso, Vogel revelou que o MEC estuda possibilidade da realização de mais uma edição do Sisu, que seleciona estudantes para vagas em universidades públicas, no ano que vem. "Opção aberta é pensar, avaliar e ver junto com entidades de fazer outro Sisu ao longo de 2021", disse. 

 

Questionado sobre as dificuldades enfrentadas pelos alunos da escolas públicas em meio à pandemia, em que aulas foram suspensas e considerando que um número expressivo de alunos não tem acesso a internet e aulas online, o ministro interino do MEC ressaltou que os problemas não são apenas desses estudantes. "Não só na rede pública, na rede privada também tem dificuldades em vários aspectos", disse sem especificar quais.