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Dauster admite erros no processo de compra de respiradores, mas nega ilicitudes

Por Jade Coelho / Matheus Caldas

Dauster admite erros no processo de compra de respiradores, mas nega ilicitudes
Foto: Bahia Notícias

Ex-secretário da Casa Civil da Bahia, Bruno Dauster admitiu que cometeu erros no processo de contratação dos respiradores que nunca chegaram ao estado. O acordo foi firmado com a empresa Hempcare, intermediária com a Biogeoenergy, empreendimento que confeccionaria os aparelhos.

 

“Posso dizer que acredito que posso ter cometido erros e, seguramente, os cometi, porque o dinheiro ainda não foi devolvido, mas só fato de cometer um erro em uma situação dada não deveria ser motivo para ilações caluniosas. Ao contrário: deveríamos analisar o conjunto do problema para chegar a um conclusão”, declarou, em entrevista ao programa Bahia Meio Dia, da TV Bahia.

 

Ele ainda reiterou que não participou da assinatura do contrato com nenhuma das empresas. “Contratualmente, havia sido previsto uma cláusula de garantia de seguro, mas efetivamente não verifiquei no contrato e não participei da assinatura. Não estou com isso tentando transferir responsabilidade ou culpa para ninguém”, disse.

 

Dauster ainda indicou que não conhece o empresário Cleber Isaac. Segundo o CEO da Biogeoenergy, Paulo de Tarso, Isaac teria sido indicado como um dos intermediários com Biogeoenergy e Hempcare por Dauster, pelo vice-governador, João Leão (PP), e pelo secretário-executivo do Consórcio, Carlos Gabas (leia mais aqui). A afirmação foi dada em depoimento obtido pelo Bahia Notícias. O ex-titular da Casa Civil também diz não conhecer Fernando Galante, outro intermediário no negócio, de acordo com Cristiana Prestes Taddeo, em outro depoimento conseguido pela reportagem do BN (entenda aqui).

 

“Nunca tinha ouvido o nome até o dia que apareceu essas noticias em que ele teria intermediado algo. O mesmo vale para Cleber, a quem não conheço, com quem nunca falei. Nunca falei com nenhum dos dois”, garantiu.

 

Dauster ainda assegurou que não teve contato com Paulo de Tarso durante o processo, contradizendo o que o empresário disse no depoimento. “Não tínhamos nenhuma relação comercial com esse empresário durante todo o processo. Em verdade, estou processando o Paulo de Tarso por calúnia por ele ter afirmado, inclusive através da TV Bahia, de que eu recebi dinheiro ilícito. Nunca recebi dinheiro ilícito, nem da Hempcare e nem em nenhuma transação comercial ou não especiais de que tenha participado”, afirmou.