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Damares fala em morte de indígenas 'de propósito' e pede prisão de governadores

Por Jade Coelho / Fernando Duarte

Damares fala em morte de indígenas 'de propósito' e pede prisão de governadores
Foto: Isac Nóbrega/PR

A ministra Damares Alves, da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, sugeriu na reunião com o presidente Jair Bolsonaro no dia 22 de abril que governadores e prefeitos fossem presos pelas ações durante a pandemia. A íntegra do vídeo foi liberada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, nesta sexta-feira (22). “A pandemia vai passar, mas governadores e prefeitos responderão processos e nós vamos pedir inclusive a prisão de governadores e prefeitos”, afirmou Damares.

 

“Nós estamos subindo o tom e discursos tão chegando. Nosso ministério vai começar a pegar pesado com governadores e prefeitos. Nunca vimos o que está acontecendo hoje. Se eles falavam que nós éramos violadores de direitos, eles estão, inclusive, o governador Wellington [Dias, do Piauí], agora, ontem, determinou que a polícia poderá entrar nas casas”, disse a ministra. No entanto, não há informações de que a polícia piauiense tenha atuado assim.

 

POLÍTICA INDIGENISTA

Crítica à postura de governadores e prefeitos, Damares Alves comemorou a política indigenista do governo federal, que teria retardado a chegada do novo coronavírus em áreas de povos indígenas no Brasil. “A esquerda começou a falar que o coronavírus iria dizimar os povos indígenas no Brasil. O primeiro óbito: dia 12 de abril. Sabe o que que é isso? A forma como nós estávamos conduzindo a política indígena no Brasil. E eu fui lá pra Amazônia, em Roraima, junto com o presidente da Funai e o secretário nacional de saúde indígena pra acompanhar o primeiro óbito. A forma como a gente conduziu deu muito certo”, celebrou a ministra.

 

Para a titular da pasta  da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, haveria  uma “contaminação criminosa” para “de propósito, em índios, pra dizimar aldeias e povos inteiro pra colocar nas costas do presidente Bolsonaro”. “Eu tive que ir pra lá com o presidente da Funai e me reuni com generais da região e o superintendente da Polícia Federal, pra gente fazer uma ação ali meio que sigilosa, porque eles precisavam matar mais índio pra dizer que a nossa política não estava dando certo”, sugeriu Damares.