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Vereadores da base de Neto defendem reforma da Previdência para estancar crise

Vereadores da base de Neto defendem reforma da Previdência para estancar crise
Foto: Matheus Caldas / Bahia Notícias

Em meio à pandemia do coronavírus no Brasil, vereadores da base do prefeito ACM Neto (DEM) defendem a aprovação da reforma da Previdência municipal para minimizar os impactos econômicos da crise da Covid-19 em Salvador.

 

A prefeitura da capital baiana prevê que, com a crise, deixe de arrecadas cerca de R$ 1,2 bilhão. Nesta quarta-feira (25), uma liminar do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) suspendeu a tramitação da matéria.

 

Na Câmara Municipal, 27 vereadores compõem a base do prefeito. Confira o posicionamento de cada um por bancada.

 

GOVERNO QUASE OPOSIÇÃO
Dentro da CMS, dois parlamentares se notabilizam por, eventualmente, questionarem e votarem contra projetos enviados pelo Executivo à Casa: Maurício Trindade (DEM) e Cezar Leite (PRTB).

 

Embora sejam questionadores, eles defendem a votação rápida e a aprovação do texto. “Não podemos fechar a casa sem saber quando retomaremos as atividades e deixar um projeto dessa importância e que foi amplamente debatido sem votar”, opinou Trindade. 

 

“O projeto de adequação da Previdência foi amplamente debatido na casa. As reformas já foram feitas no âmbito federal e estadual, não há sentido nesta casa postergar ou se furtar de votar um projeto tão debatido e conhecido”, disse Leite.

 

EX-OPOSICIONISTA
Em 2020, o vereador Carlos Muniz mudou de bancada. De saída do PDT rumo ao Podemos, ele defendeu a necessidade da aprovação. “O gasto que o Município tem para cobrir o déficit da previdência municipal fará falta no enfrentamento dessa crise, por isso votar o projeto de adequação da previdência de imediato é tão importante”, afirmou.

 

BANCADA DOS BICHOS
Única integrante da bancada a apoiar Neto, Marcelle Moraes (sem partido) disse: “a prefeitura estima perder mais de 1,2 bilhões em arrecadação esse ano por causa da pandemia. Não podemos deixar de votar um projeto que pode ajudar a equilibrar o déficit da previdência. Sem esses recursos, o Hospital dos Animais pode ter seu funcionamento prejudicado”.

 

GRUPO EX-LÍDERES
Ex-líderes do prefeito na Casa, Joceval Rodrigues (Cidadania) e Henrique Carballal (PV) também se posicionaram. 

 

“Em um momento de pandemia como esse os servidores públicos precisam entender que os recursos gastos para completar os gastos com benefício fazem falta”, argumentou Carballal. 

 

“As adequações na Previdência propostas pelo Executivo são mais brandas que o governo federal e estadual e foram amplamente debatidas. É papel da Casa votar um projeto tão importante para a cidade em um momento como esse”, emendou Joceval.

 

BANCADA DA BÍBLIA
Luiz Carlos (Republicanos) adotou um tom mais duro e criticou a oposição da Casa por tentar suspender a tramitação do texto. “A oposição está sendo irresponsável a tentar usar a Pandemia do COVID-19 para travar o trâmite de um projeto que pode reduzir aportes do município e ajudar no combate da crise”, declarou.

 

Lorena Brandão apelou para a crise para destacar sua posição de apoio à reforma. “Na crise que estamos passando, a pandemia torna ainda mais urgente a aprovação do projeto que visa equilibrar as contas da previdência”, pontuou.

 

“Não podemos nos furtar de votar um projeto de tamanha importância para o município quando não se sabe quando e por quanto tempo a Câmara pode parar. Deus estará do nosso lado nessa batalha para derrotarmos o terrível coronavírus”, comentou Ireuda Silva (Republicanos).

 

“O Município precisa da sua regularidade previdenciária e não podemos colocar a sociedade em risco em um momento como esse”, argumentou Isnard Araújo (Podemos, antigo PHS).

 

“O tema foi amplamente debatido com a sociedade civil, os vereadores e as entidades sindicais, não tem porque usar a Pandemia para travar um processo que a Casa está pronta para votar”, ponderou Ricardo Almeida (PSC).

 

“O gasto que o município tem para cobrir o déficit da Previdência municipal fará falta no enfrentamento dessa crise. Por isso, votar o projeto de adequação da Previdência de imediato é tão importante”, cobrou Cátia Rodrigues (PHS, antigo Podemos).

 

Bancada do DEM

Bloco em que se concentra os vereadores que são do mesmo partido do prefeito, o grupo do DEM também se posiciona a favor da votação.

 

“Usar a pandemia como motivo para postergar um projeto que pode reduzir os gastos da prefeitura com a Previdência municipal é um golpe muito baixo da oposição”, atacou Orlando Palhinha. 

 

“Quantos leitos de UTI poderiam estar sendo construídos com os R$ 90 milhões de déficit financeiro da Previdência municipal? Esse dinheiro faz falta. Exatamente por isso a importância de se votar o projeto”, defendeu Vado Malassombrado.

 

“No momento de crise que enfrentamos, bem como da potencial queda de arrecadação do município, a prefeitura não terá condições de arcar com o déficit financeiro da Previdência municipal”, posicionou-se Alex Mine.

 

“Em um momento como esse, os recursos destinados ao pagamento do déficit da Previdência municipal precisam ser usados para o combate à pandemia. Por isso a importância de se votar o quanto antes as adequações propostas pelo município”, frisou Alexandre Aleluia.

 

“A potencial queda de arrecadação e os efeitos da crise econômica que está por vir tornaram ainda mais urgente a votação do tema” sustentou Duda Sanches, presidente municipal da sigla.

 

“A falta da Certidão de Regularidade Previdenciária pode afetar o enfrentamento da pandemia pelo município. Trabalho na área da saúde e sei da necessidade de recursos para enfrentarmos o coronavírus em nossa cidade”, ressaltou Demétrio Oliveira.

 

BASE GERAL
Líder do governo, Paulo Magalhães Jr. (PV) explicou: “a previsão para o ano de 2020 é de um déficit financeiro de aproximadamente 100 milhões na Previdência. O quanto antes enfrentarmos esse problema, mais recursos teremos disponíveis para enfrentar essa Pandemia”.

 

“O município não pode correr risco de deixar de receber repasses em um momento tão grave como esse”, resumiu Odiosvaldo Vigas (PDT).

 

“Não temos noção do tamanho da crise que nos aguarda, a votação do projeto é importante para evitar problemas maiores no futuro”, sustentou Sabá (PV).

 

“O quanto antes enfrentarmos a questão melhor para ao servidores e para a sociedade”, resumiu Sergio Nogueira (PSDB).

 

“O Executivo já apresentou um projeto mais brando que os demais estados e capitais. O problema é grave e precisa ser enfrentado. A Covid-19 apenas aumentou a urgência do debate”, declarou Téo Senna (Podemos, antigo PHS).

 

“Estamos falando de um projeto que impacta na vida de 30 mil pessoas ao passo que enfrentamos uma crise que impacta o mundo todo. Não podemos fugir da nossa responsabilidade. É papel da CMS votar”, disse Daniel Rios (MDB).

 

“Em uma pandemia como essa, quando não se sabe em que momento a casa retornará os trabalhos, não podemos correr o risco de deixar o município impedido de receber repasses federais ou firmar convênios e operações de crédito”, analisou Alfredo Mangueira (MDB).

 

“O Município não vai ter dinheiro suficiente para enfrentar a Pandemia sem equalizar o déficit da previdência”, Fábio Souza (SD).

 

“O déficit financeiro da Previdência retira do município mais de mil respiradores que poderiam estar sendo utilizados no combate à pandemia”, finalizou Kiki Bispo (PTB).