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'Podemos comemorar o fim do carnaval sem nenhuma vitima fatal', diz ACM Neto

Por Ulisses Gama / Cláudia Cardozo

'Podemos comemorar o fim do carnaval sem nenhuma vitima fatal', diz ACM Neto
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias

O prefeito de Salvador afirmou durante a coletiva desta quarta-feira de Cinzas (26), que “podemos comemorar o fim do carnaval sem nenhuma vitima fatal”. Na coletiva, ele voltou a elogiar o trabalho da Polícia Militar e disse que “sem a PM, não há Carnaval”. Segundo o prefeito, mais de 16,5 milhões de pessoas participaram do Carnaval de Salvador.

 

Fora do circuito tradicional, 109 mil pessoas acompanharam o Carnaval dos palcos temáticos, 1 milhão de pessoas curtiram o Carnaval nos bairros, 200 embarcações participaram do Carnaval Naútico e 120 agremiações afro foram apoiadas pela Prefeitura para desfilar no Carnaval. “É um recorde absoluto”, classificou o prefeito.

 

A Prefeitura de Salvador contabilizou 2,6 mil horas de música durante o Carnaval de Salvador de 2020. Em dez dias de festas, contanto com as programações pré-carnaval, a cidade recebeu a apresentação de 12,7 mil artistas, com 1016 apresentações em toda cidade, 210 atrações sem corda.

 

Na área da Saúde, houve um crescimento de 13% no atendimento nos postos instalados pela Prefeitura no circuito da folia. Para Neto, o crescimento no atendimento é em decorrência ao crescimento de foliões. Apesar do aumento no número de atendimentos, o prefeito observou que houve redução de casos graves envolvendo agentes químicos e armas brancas. Os postos do “Fique Sabendo” realizou mais de 6,5 mil testes de HIV.

 

Na área social, foi registrado uma redução de 22% do índice de trabalho infantil no Carnaval. “Isso é um grande ganho. As pessoas estão entendendo que as crianças não podem ser usadas como mão de obra no Carnaval”, declarou. Durante a folia, 800 crianças foram retiradas das ruas pelo Município, 512 foram acolhidas nos Centros de Convivência montados para atender o Carnaval. Boa parte das crianças são filhos de ambulantes que trabalham na festa. Neto ainda falou sobre o Camarote Acessível, que não existia antes da gestão dele, como um feito a ser comemorado, por permitir que as pessoas com deficiência possam se divertir.

 

Neto ainda disse que conversou com empresários sobre os resultados do Carnaval para economia. “O Carnaval não tem que ser bom só para quem está na rua, tem que ser bom para quem gera a economia da cidade”. Ele disse que todos os empresários estão satisfeitos, que houve crescimento de vendas de abadas de blocos, de camisas de camarote e que a ocupação da rede hoteleira chegou a 95%, além do aumento de 11% dos voos que chegam em Salvador, e que houve um aumento de 55% de turistas que chegaram por cruzeiros.