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Bolsonaro governa na dicotomia 'matar ou morrer' e empobrece a democracia, diz Wagner

Por Fernando Duarte / Ailma Teixeira

Bolsonaro governa na dicotomia 'matar ou morrer' e empobrece a democracia, diz Wagner
Foto: André Carvalho / Ag Haack / Bahia Notícias

Crítico do governo federal, o senador Jaques Wagner (PT) ressaltou que não apoia um terceiro processo de impeachment "em tão pouco tempo da retomada da democracia" no Brasil. Para ele, do ponto de vista administrativo, não há elementos para justificar a saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) do poder.

 

"Mas do ponto de vista da falta de decoro, realmente está sobrando", pondera o petista. Em entrevista ao Bahia Notícias neste domingo de Carnaval (23), ele avalia que esse comportamento tem incomodado dentro e fora do Brasil. Como exemplo, cita a recente agressão a repórter da Folha de S. Paulo, Patrícia Campos Mello. Na ocasião, Bolsonaro fez uma insinuação sexual, usando como referência o depoimento de uma testemunha na CPMI das Fake News no Congresso (saiba mais aqui).

 

"O quadro da beligerância é onde ele se sente melhor, ele foi treinado pra isso como membro do Exército brasileiro até ser expulso e, realmente, numa guerra você é treinado pra matar ou pra morrer. Ele é uma pessoa muito tosca e vive nessa dicotomia de matar ou morrer, o que empobrece a democracia, que tem muito mais variáveis que sim ou não, vermelho e branco, branco e preto", analisa Wagner ao lembrar que o presidente foi capitão do Exército antes de seguir carreira como deputado federal. As declarações do senador foram dadas ao BN no camarote do Governo do Estado, onde ele acompanha o desfile dos trios no Circuito Osmar.