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'Distorção dos fatos', diz Targino ao comentar fala de Rui sobre preço dos combustíveis

'Distorção dos fatos', diz Targino ao comentar fala de Rui sobre preço dos combustíveis
Foto: Divulgação

O deputado estadual Targino Machado (DEM), líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), afirmou nesta quarta-feira (12) que o governador Rui Costa (PT) “faz o exercício feio da distorção dos fatos” ao comentar sobre o preço dos combustíveis (leia aqui). O assunto ganhou destaque após o presidente Jair Bolsonaro desafiar os governadores e afirmar que zeraria os tributos federais sobre combustíveis se os governadores aceitassem fazer o mesmo com o Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), principal imposto recolhido pelos estados.

 

De acordo com Machado, nesta terça-feira (11), durante reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, "o governador Rui Costa decidiu distorcer os fatos e disse que quem faz o preço alto de combustível no Brasil é a rede oligopolizada de fornecimento e a posição da Petrobras em diminuir refino no Brasil e adquirir todo o derivado de petróleo do exterior”.

 

Ele complementa que "quem faz o valor de pauta da gasolina são os governos estaduais. No Diário Oficial do Estado do último dia 10, por exemplo, saiu o preço de R$ 4,59 para o combustível. Deste montante, o estado abocanha em torno de R$ 1,28 por litro de gasolina. Além disso, há outra questão, se hoje um um posto que vende o litro da gasolina com valor abaixo desse preço está perdendo dinheiro". 

 

Targino Machado fez ainda uma provocação ao governador: “Ao invés de jogar a culpa no mercado de importações e refino, faça a sua parte governador Rui Costa. Que tal baixar o ICMS da gasolina para a metade e dar um xeque mate em Bolsonaro, obrigando-o a baixar, de igual forma, os impostos federais?”. 

 

O deputado explicou que, "na Bahia, o preço da gasolina tem a seguinte formação: 29% do preço final é referente ao custo da gasolina A (Petrobrás); 15% de impostos federais (CIDE, PIS/PASEP e COFINS); 14% do etanol anidro adicionado à gasolina A; 13% das distribuidoras e da revenda; e 29% de ICMS. “A gasolina produzida pela Petrobras é a Gasolina A, que, no nosso país, por diversas razões e circunstâncias políticas, comerciais e estratégicas, sofre a mistura com o etanol anidro e passa a se chamar Gasolina C, que é vendida nos milhares de postos de combustíveis por todo o Brasil”.