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Aliados de Bruno veem dados sobre feminicídio como 'calcanhar de Aquiles' de Denice

Por Rodrigo Daniel Silva

Aliados de Bruno veem dados sobre feminicídio como 'calcanhar de Aquiles' de Denice
Foto: Montagem / Bahia Notícias

Os aliados do pré-candidato a prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), avaliam que os dados do feminicídio hoje não favorecem a major Denice Santiago, que deve ser lançada nos próximos dias como a candidata do PT ao Executivo soteropolitano. Correligionários do vice-prefeito, em conversas reservadas, começam a apontar o tema como o "calcanhar de Aquiles" da militar, isto é, o ponto fraco em uma eventual campanha.

 

No ano passado, o número de mulheres mortas na Bahia cresceu 32%. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), em 2019, foram 101 casos ante 76 em 2018 (relembre aqui). Ou seja, na avaliação dos aliados de Bruno, a major não conseguiu ter sucesso na área que é responsável. Denice Santiago é comandante da Ronda Maria da Penha.

 

Principal fiador da pré-candidatura da major, o governador Rui Costa (PT) atribuiu o aumento do crime ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No entendimento dele, o chefe do Palácio do Planalto "legitima" o discurso contra as mulheres. 

 

Além disso, os aliados de Bruno Reis, que tem evitado fazer críticas públicas a major por enquanto, tem dito que ela "desconhece" Salvador. Também "não tem experiência administrativa" para comandar a cidade. O vice-prefeito já deu uma cutucada na possível adversária ao dizer que não acredita em "soluções fora da política". 

 

Os correligionários ainda dizem ter dúvida se Denice terá capacidade de aglutinar a base de Rui Costa para disputar a eleição. O governador tem dito que sua pré-candidata é alvo de "preconceito" por causa da origem social e por ser mulher e negra. Em 2018, a major foi sondada, pelo grupo de ACM Neto (DEM), para ser a vice na chapa de José Ronaldo (DEM) ao governo da Bahia.