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Servidores estaduais protestam contra investigação anunciada por Rui Costa

Por Lula Bonfim / Ailma Teixeira

Servidores estaduais protestam contra investigação anunciada por Rui Costa
Foto: Lula Bonfim / Bahia Notícias

Servidores estaduais ligados a diversos sindicatos, a exemplo da APLB, o SindSaúde e a Aduneb, se uniram aos policiais civis e penais em um protesto contra o governador Rui Costa (PT) nesta terça-feira (4). A mobilização é contra o inquérito criminal e o Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que foram anunciados pelo governador Rui Costa (PT) contra os agentes de segurança que invadiram a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) na última sexta-feira (31).

 

O governador falou sobre as medidas nessa segunda (3) durante a sessão de reabertura do ano legislativo na AL-BA (veja aqui).

 

Por enquanto, elas se limitam a investigações internas. No entanto, os manifestantes acreditam se tratar de uma ameaça de demissão.

 

"Nós estamos aqui na praça junto com os policiais civis e penais que estão sofrendo intimidações  e podem ser demitidos pelo governador. Diante da truculência do governador, nós estamos em total solidariedade com os policiais. Nós não participaremos mais da jornada pedagógica nesta semana", afirma o coordenador-geral da APLB, Rui Oliveira, ao Bahia Notícias.

 

Nesta tarde, o ato partiu da sede do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc), nos Barris, e seguiu em direção à Piedade.  De acordo com Oliveira, o grupo deve voltar a se reunir em um ato conjunto na Praça da Piedade, às 9h de sexta (7).

 

CONFLITO NA AL-BA

A fim de impedir a votação da reforma da Previdência na AL-BA, policiais civis e outros servidores estaduais fizeram um protesto dentro do plenário. O presidente da Casa, deputado Nelson Leal (PP), chegou a ser atingido com uma ovada e um agente apontou uma arma para o deputado Alan Sanches (DEM).

 

Confusão feita, a sessão foi interrompida com direito a spray de pimenta lançado pelos policiais militares, barricada de um batalhão da Choque e porta de vidro quebrada (saiba mais aqui). Ainda assim, os parlamentares retomaram a sessão e concluíram a votação da PEC em sessão fechada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).