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Bahia registrou apenas um caso de ataque a jornalistas em 2019

Por Mari Leal

Bahia registrou apenas um caso de ataque a jornalistas em 2019
Foto: Reprodução/Facebook

O número de ataques a jornalistas e a veículos de comunicação no Brasil cresceu em 2019, chegando a 208 ocorrências, 73 a mais que em 2018. Os dados são do Relatório da Violência Contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil, publicado nesta quinta-feira (16) pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). 

 

Deste total, apena um foi registrado na Bahia, em Salvador. No entanto, conforme constatado pelo estudo, a ocorrência segue a tendência nacional de ter sido cometida por políticos. 

 

No dia 28 de junho do ano passado, de acordo com o relatório, jornalistas "foram hostilizados virtualmente pelo secretário de Trabalho, Esporte e Lazer do município de Salvador, Alberto Pimentel, e pela deputada federal Dayane Pimentel (PSL), devido a reportagem 'Prefeitura embarga trio do MBL-BA para manifestação em defesa de Moro na Barra'". O documento registra ainda a veiculação de imagens do repórter feita pelo secretário em seus perfis pessoais nas redes sociais. 

 

BOLSONARO LIDERA

Das 208 ocorrências registradas no Brasil, 121 tiveram como autor o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) (veja mais aqui). De acordo com o documento, "em um ano de governo, o presidente Jair Bolsonaro, sozinho, foi o responsável por 121 casos (58,17% do total) de ataques a veículos de comunicação e a jornalistas. Foram 114 ofensivas genéricas e generalizadas, além de sete casos de agressões diretas a jornalistas, totalizando 121 ocorrências". A maioria das agressões do presidente foi feita a partir de divulgações oficiais da Presidência da República ou no perfil pessoal de Jair Bolsonaro na rede social Twitter.