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Com possível ausência de Rui, Lavagem do Bonfim pode ser a 12ª festa sem o governador

Por Rodrigo Daniel Silva

Com possível ausência de Rui, Lavagem do Bonfim pode ser a 12ª festa sem o governador
Foto: Manu Dias/GOVBA

Com a provável ausência do governador Rui Costa (PT) na Lavagem do Bonfim deste ano, a celebração religiosa pode ser a 12ª festa popular baiana sem a presença do chefe do Palácio de Ondina desde que assumiu o posto em janeiro de 2015. 

 

Há cinco anos, Rui Costa não compareceu à Lavagem de Bonfim após ser diagnosticado com traqueobronquite. Por aconselhamento médico, o petista preferiu se manter em repouso. Desta vez, o mandatário do Executivo pode deixar ir ao festejo após passar por um cirurgia para a retirada de nódulos na mama (saiba mais aqui). 

 

Ainda em 2015, o governador, que estava no primeiro ano do mandato, não foi à Festa de Iemanjá (relembre aqui), o que levantou rumores de que era evangélico. Na época, Rui brincou e disse que "vocês [jornalistas] ainda vão me fotografar num terreiro de candomblé", ao ser questionado. O baiano estava em São Paulo e teve encontros com empresários. Em 2016, o governador compareceu à festa no Rio Vermelho, mas se ausentou nos anos de 2017, 2018, 2019.

 

No ano passado, o chefe do Executivo estadual deixou de ir, pela primeira vez desde que assumiu o cargo, ao 2 de Julho, festejo que comemora a Independência da Bahia. A ausência provocou duras críticas da oposição. "[É o] dia mais importante de celebração dos nossos heróis e de homenagem à Bahia e aos baianos. É de estranhar o governador ter optado por passar o Dois de Julho na Europa e não na Bahia, ao lado do nosso povo", cutucou o prefeito ACM Neto (DEM) (reveja aqui).

 

Além dessas festas populares, Rui Costa nunca compareceu ao evento, que ocorre todo dia 25 de junho, em que a sede do governo é transferida de Salvador para Cachoeira. A medida, que teve início no governo de Jaques Wagner (PT), visa reconhecer a importância do município nas batalhas travadas pela conquista da independência do Brasil, que tiveram início no dia 25 de junho de 1822. Foi em Cachoeira que se iniciou o movimento que culminou da proclamação de Dom Pedro I como imperador.

 

Revoltado com ausência do governador, o presidente da Câmara de Vereadores da cidade, Josmar Barbosa (PRB) prometeu, no ano passado, acionar judicialmente Rui Costa. Em 2015, o chefe do Palácio de Ondina disse que não foi ao ato porque na madrugada daquele dia havia nascido a sua filha.