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Pensionistas federais na Bahia custaram R$ 9 milhões em dezembro de 2019

Por Lucas Arraz / Mauricio Leiro

Pensionistas federais na Bahia custaram R$ 9 milhões em dezembro de 2019
Foto: Reprodução / Gran Cursos

Os pensionistas de instituições federais da Bahia custaram aos cofres públicos, em dezembro de 2019, mais de R$ 9 milhões. Os dados foram divulgados pelo Tribunal de Conta da União e estavam ocultas há mais de 50 anos.

 

A informação, divulgada pelo "Fiquem Sabendo", foi obtida em setembro, após o Tribunal de Contas da União (TCU) acatar um pedido para a abertura dos dados de pagamentos a pensionistas - o que inclui filhas de militares.

 

Dos tipos de pensão, a vitalícia foi responsável por R$ 7.334.904,40 do valor total e as pensões temporárias correspondem a R$ 1.724.040,49. Entre as instituições, o Universidade Federal da Bahia foi responsável por quase a totalidade do valor gasto, com R$ 8.176.289,04. Seguido do Instituto Federal da Bahia (Ifba), com R$ 774.945,29 e da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) com R$ 98.202,18 e a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) que foi responsável por R$ 9.508,38.

 

Os maiores salários são de R$ 43.759,32 em uma pensão temporária e R$ 43.952,66 em uma vitalícia. Porém, existem 50 pessoas que acumulam pensões, chegando a receber valores de R$ 33.763,01 e R$ 33.607,03 com os dois benefícios somados. Os 50 beneficiários, ao total, custam R$ 735.179,60 a União.

 

Entre os casos mais curiosos, está o de uma pensionista que que recebe duas pensões do mesmo cônjuge, em duas modalidades: cônjuge divorciado e cônjuge separado judicialmente, totalizando R$ 21.219,48 vinculados a Universidade Federal da Bahia e a Universidade do Recôncavo da Bahia.

 

Já outra beneficiária, recebe R$ 3.579,33 de pensão por ser companheira de um homem e R$ 3.767,96 por ser viúva de outro.

 

Dos perfis dos beneficiários, se destacam com maiores somas, as viúvas e viúvos, o filho maior inválido, a filha maior solteira sem cargo público permanente, o cônjuge, o companheiro, o companheiro designado e a companheira/ex-companheira reconhecida por via judicial.

 

Segundo os dados informados, parte dos benefícios são pagos na Bahia ao menos desde 1965, sem nunca ter havido nenhum tipo de transparência até agora por parte dos governos.