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Banhistas reclamam de ocupação de barracas e cadeiras na areia da praia da Boa Viagem

Por Matheus Caldas

Banhistas reclamam de ocupação de barracas e cadeiras na areia da praia da Boa Viagem
Foto: Jeferson Teixeira / Leitor BN

A ocupação da faixa de areia por comerciantes foi motivo de polêmica na última semana na praia da Boa Viagem, na Cidade Baixa. A página no Instagram que leva o nome da região fez um post denunciando o espaço ocupado por barracas e cadeiras na praia.

 

“A praia está tomada por cadeiras. Quando a maré enche não sobra espaço para quem não está nas barracas. Os barraqueiros impõe consumação mínima para estar nelas, ou ficam de cara feia quando você chega antes e ocupa o espaço que são deles. A técnica é ocupar a praia e causar essa sensação de falta de espaço, 'obrigando' os frequentadores a utilizar os serviços da barraca”, denunciou a página.

 

Procurada pela reportagem do Bahia Notícias, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) afirmou que a situação foi encaminhada à pasta “para que sejam tomadas as devidas providências” e que já foi realizado o ordenamento de uma parte da praia. A Semop reforçou que o processo é progressivo, mas não estipulou um prazo para o reordenamento completo.

 

Titular da secretaria, Felipe Lucas pontuou que, nestes casos, as denúncias são importantes para a fiscalização da pasta. “A fiscalização ocorre de maneira regular. Estamos sempre percorrendo as praias. Lógico que ajuda muito quando o banhista, o turista ou o próprio ambulante sente algum tipo de interferência, ele denuncia e isso nos ajuda a conseguir dissolver qualquer tipo de problema ou intercorrência”, disse, em entrevista ao BN.

 

Segundo o secretário, as praias da Barra e de Itapuã são as que possuem mais ocorrências. “São as duas praias, hoje, que a gente tem o maior número de ocorrências e chamamentos. Mas a gente tem mantido uma normalidade. No entanto, são as praias que mais demandam fiscalização, porque o fluxo é muito grande, a rotatividade, a frequência, o turismo...”, explicou.

 

Ainda de acordo com ele, a Semop faz um estudo técnico prévio antes de disponibilizar os kits aos ambulantes. O conjunto compreende um sombreiro com duas cadeiras e uma mesa pequena. A depender do parecer, o comerciante adquire um pacote com 10 ou 20 desses kits.

 

As sanções para o descumprimento das normas por parte dos vendedores vão da apreensão de produtos à perda da licença de venda.