Áudio aponta novos nomes envolvidos no caso Marielle Franco e Anderson Gomes
O áudio de uma conversa telefônica entre o miliciano Jorge Alberto Moreth e o vereador Marcello Sicilliano (PHS), que o político Domingos Brazão é o mandante e pagou R$ 500 mil pelo atentado que resultou nas mortes da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.
As informações e o registro do diálogo fazem parte da denúncia obtida pelo Uol. O documento foi assinado pela ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enquanto ainda estava à frente do órgão.
Reportagem do Uol diz que Moreth é apelidado de Beto Bomba e um dos chefes da milícia que atua em Rio das Pedras, no Rio de Janeiro. A matéria denuncia que no áudio Beto Bomba apontou três integrantes do Escritório do Crime que seriam os verdadeiros assassinos de Marielle e Anderson: Leonardo Gouveia da Silva, o Mad, Leonardo Luccas Pereira, o Leléo, e Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho.
Na conversa, o miliciano revela que os três homens contaram com a colaboração do major da Polícia Militar Ronald Paulo Alves Pereira. O major teria comandado o grupo de matadores de aluguel. Na denúncia ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) por obstrução no Caso Marielle, Dodge arrolou o miliciano como uma das testemunhas da PGR.