Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Isidório pede diálogo e vê 'precipitação' em movimento liderado por Prisco

Por Lucas Arraz / Matheus Caldas

Isidório pede diálogo e vê 'precipitação' em movimento liderado por Prisco
Foto: Lucas Arraz / Bahia Notícias

Após o deputado estadual Soldado Prisco (PSC) sair insatisfeito da negociação na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) (leia mais aqui), um dos envolvidos na greve da Polícia Militar da Bahia (PM-BA) de 2001, o também deputado Pastor Sargento Isidório (Avante) afirmou nesta quinta-feira (10) que houve precipitação do movimento paredista liderado pelo colega Prisco, que culminou num anúncio de greve dos agentes, anunciado por este grupo na última terça-feira (8).

“Aos meus olhos, houve precipitação. Não era o momento. Acho que dava para aguardar um momento de calmaria. Nesse momento, a nação está toda conturbada”, opinou, em entrevista ao Bahia Notícias.

O parlamentar indicou que, 18 anos após a o movimento de paralisação da categoria do qual ele se fez uma das lideranças, o pensamento é diferente. Ele pediu mais diálogo entre as partes. “Hoje eu sou um pastor evangélico. Eu tenho que lutar pela paz o momento todo. Isso não quer dizer também que a gente vai assistir o PM com dificuldade. Eu acho que o bom diálogo é muito importante. Tem uma palavra no provérbio que diz que “uma palavra branda acalma uma guerra””, pontuou.

Ele negou que tenha sido um dos líderes do movimento em 2001 e afirmou que a realidade vivida atualmente é diferente da que existia à época. “Eu não estive no lugar dele, nem liderando greve. Eu fui envolvido também numa greve por falta de atenção do comando-geral da época, que não quis nos ouvir quando eu denunciava que a polícia estava com massa de manobra do governo da época, batendo em estudante, invadindo escola, batendo em sindicalista, jogou bomba na escola. A PM daquela época era uma, o governo era outro. Não quis conversa de jeito nenhum e ainda fez retaliação me prendendo. Diferente de hoje”, declarou.