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'Governo precisa olhar para a juventude', diz Kannário sobre Anuário de Segurança Pública

'Governo precisa olhar para a juventude', diz Kannário sobre Anuário de Segurança Pública
Foto: Divulgação

O deputado federal Igor Kannário (DEM) afirmou que os governos precisam elaborar políticas públicas específicas para a juventude, ao comentar sobre os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta terça-feira (10). Para ele, apesar da redução no número de assassinatos, ainda há um longo caminho a ser percorrido pela Bahia e pelo Brasil. 

 

Segundo o anuário, o número de assassinatos no país caiu de 64.021 em 2017 para 57.341 em 2018, queda de aproximadamente 11%. Na Bahia, a redução neste mesmo período foi de 5,8% - saindo de 6.979 para 6.346. A pesquisa mostra, ainda, que os homicídios dolosos apresentam uma forte concentração entre crianças e jovens, com 54,8% das vítimas nas faixas etárias que vão de 0 a 29 anos de idade. 

 

“Apesar da redução, estamos diante de estatísticas ainda muito elevadas. O que mais nos preocupa, além de os números ainda serem altos, é a falta de perspectiva para que haja uma mudança de fato nas políticas para a juventude, que continua sendo a principal vítima da violência. Os jovens querem oportunidades, não querem ser mortos”, ressaltou o deputado.

 

Kannário é autor de um projeto para incluir políticas públicas para a juventude negra no Estatuto da Juventude (Lei 12.852). “Pesquisas, não apenas da área de segurança, apontam que a população negra é mais vulnerável com a ausência de políticas públicas, principalmente em segmentos que combata a desigualdade socioeconômica, além de instrumento institucional de eliminação do racismo e a discriminação étnico-racial”, destacou.

 

Entre as ações, Kannário propõe estimular as empresas públicas e privadas para que adotem medidas de promoção da igualdade racial; oferecer formação técnica à juventude quilombola; investir em projetos culturais, artísticos e desportivos com o escopo de incluir a população negra da periferia; e garantir o acesso da população negra em espaços institucionais de poder.