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Para vocalista da Fulô de Mandacaru o futuro do forró será a mistura dos estilos musicais

Por Lucas Arraz / Lara Teixeira

Para vocalista da Fulô de Mandacaru o futuro do forró será a mistura dos estilos musicais
Foto: Bahia Notícias / Lucas Arraz

A banda pernambucana Fulô de Mandacaru abriu o palco do largo do Pelourinho neste domingo (23). O grupo que está celebrando 18 anos de carreira, disse ao Bahia Notícias que a Bahia é o segundo estado que a banda mais está realizando trabalhos.  

 

"Nós estamos consolidando o nome da Fulô aqui em Salvador. Hoje foi inesquecível. Salvador é um berço da energia cultural do Brasil, e as pessoas estavam cantando do início ao fim e interagindo com o show, foi lindo", declarou o vocalista do grupo Armandinho do Acordeon. 

 

A Fulô de Mandacaru, que segundo Armandinho, é uma banda de cultura popular, defende que o futuro do forró irá acontecer quando os artistas entenderem que existem outros movimentos acontecendo e é preciso saber trabalhar com eles. "A Fulô é uma banda que tem um pé no forró, mas também tem um pé no frevo, no axé, no reggae, também gosta de trabalhar a vaquejada. Eu acho que quem fica fadado ao discurso da tradição está perdendo espaço, nós trazemos a tradição na nossa vestimenta, mas também trazemos inovações como show pirotécnico, luz, led, as pessoas comparecem aos shows para se emocionarem, ele não é somente o áudio, mas ele conta também com a ousadia de investir no novo", explicou o vocalista. 

 

"Então eu acho que o futuro do forró irá acontecer se o artista fizer a mesma coisa que Luis Gonzaga fez na década de 70, 80, que era trazer artistas de outros segmentos para alinhar, ele cantava com Alcione, Maria Bethânia. Ele estava a frente do seu tempo. Precisamos reconhecer que existem outros movimentos, como o funk, o rap, entre outros, e não adianta dizer que a cultura do outro é maior ou menor que a nossa, tem que compreender a diversidade, respeitar e cada um faz seu trabalho. Tem espaço para todo mundo. Até a própria Ivete sangalo traz artistas de outros segmentos para o seu repertório. O Brasil é essa fusão cultural, não adianta segregar, porque quando a gente segrega a gente corta um país que é plural", completou Armandinho.