Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Circulação intensa de helicópteros fez Uber desistir de testes com carro voador em SP

Circulação intensa de helicópteros fez Uber desistir de testes com carro voador em SP
Foto: Divulgação / Embraer

O Uber anunciou que escolheu Melbourne, na Austrália, como primeira cidade fora dos Estados Unidos para estrear o projeto para testar “carro voador” em 2020. O grande tráfego de helicópteros no espaço aéreo de São Paulo foi um dos critérios que levaram a empresa a desistir de prover os testes na cidade.

 


A capital paulista estava na lista das finalistas ao lado de Paris, Mumbai e Tóquio, além de Melbourne. Nos EUA, Dallas e Los Angeles receberão os testes.

 


O diretor do Uber Elevate (programa de transporte aéreo da empresa), Eric Allison, lembrou que a companhia já ofereceu um serviço de transporte por helicópteros na cidade em 2016. O projeto durou um mês e, nesse período, o Uber não conseguiu atender 95% das pessoas que demandavam uma viagem aérea, revela o Estadão.

 

“Não havia capacidade no espaço aéreo. Mas temos certeza de que isso pode ser superado. São Paulo tem uma ótima infraestrutura e muita gente acostumada a viajar desse jeito”, disse.

 

O Uber quer fazer os testes nas três cidades em 2020 e lançar o serviço comercialmente em 2023. Neste objetivo, está trabalhando no desenvolvimento de eVtols (veículos elétricos para pouso e decolagem verticais) com empresas como Embraer, Boeing, Bell, Pipistrel, Karen e Jaunt.

 

Duranto o período que a tecnologia não é lançada, a companhia terá um serviço de helicópteros – agora permanente. A partir de julho, passageiros poderão pedir viagens em Nova York para ir de Manhattan ao Aeroporto John F. Kennedy. O trajeto custará entre US$ 200 e US$ 225 por pessoa. Ainda não há previsão de quando e se o serviço chegará no Brasil.