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Arthur Maia acena para exclusão de estados da reforma da Previdência e ironiza Rui

Por Lucas Arraz

Arthur Maia acena para exclusão de estados da reforma da Previdência e ironiza Rui
Foto: Bahia Notícias

O deputado federal baiano Arthur Maia (DEM) acenou e disse que tendência é que estados e municípios fiquem de fora da Nova Previdência, que deverá ser votada ainda este ano pelo Congresso Nacional. 

 

Com a alteração, Maia ironizou Rui Costa (PT) e declarou que o governador terá, com a exclusão, a “oportunidade” de fazer sua própria reforma previdenciária. A exclusão de estados e municípios é vista, nos bastidores de Brasília, como uma forma dos deputados federais dividirem a conta de uma reforma impopular com deputados estaduais e governantes. 

 

Maia, que foi relator da reforma da Previdência de Michel Temer (MDB), afirmou que foi vítimas de mentiras do governador Rui Costa (PT) durante a campanha de 2018. “O governador Rui Costa me criticou bastante durante a campanha dizendo que eu queria destruir a aposentadoria do trabalhador. Tenho certeza que Rui fará diferente e vai fazer uma reforma que atenda todos os anseios dos trabalhadores do estado”, ironizou o deputado federal. 

 

Com a exclusão do estado da reforma, caberá ao governador Rui Costa novamente lidar com um déficit previdenciário criado pela aposentadoria dos servidores estaduais. No último ano, o governador enviou à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) um projeto que aumentava a alíquota de contribuição da previdência estadual para 14%. O texto, que resultou em forte pressão feita pelos servidores, tinha como objetivo combater um déficit superior de R$ 4 bilhões nas contas do estado (lembre aqui). 

 

“Rui andou pela Bahia fazendo sua fanfarronice e agredindo a minha pessoa. Agora ele vai ter a oportunidade de fazer uma reforma diferente da nossa concedendo benefícios que não tivemos a capacidade de conceder”, alfinetou Maia.

 

Para o governador Rui Costa (PT), a proposta de reforma da Previdência, seja ela qual for, não deve alterar, pelo menos a curto prazo, o crescimento do déficit enfrentado pelos estados atualmente. "Essa reforma não é capaz de ajudar os estados na transição das crise. Nós estamos tratando de direitos adquiridos das pessoas", explicou. 

 

"O pico do crescimento do déficit é até 2022, a partir disso terá uma queda lenta, mas até lá como é que se financia isso?", questionou o petista (veja aqui).