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Brasil corre risco de entrar na 'lista suja' da ONU por pressões contra ativistas

Brasil corre risco de entrar na 'lista suja' da ONU por pressões contra ativistas
Foto: Divulgação

O Brasil está sob risco de entrar, pela primeira vez, na 'lista suja' da Organização das Nações Unidas (ONU), entre os estados que promovem represálias contra ativistas de direitos humanos.

 

Segundo o jornalista Jamil Chade, as informações sobre casos de ataques por parte de representantes do estado estão sendo avaliadas em Nova Iorque e a ONU tomará uma decisão sobre como lidar com o caso.

 

A ONU todos os anos elabora uma lista de estados que tomaram ações de intimidação contra ativistas ou dissidentes que tenham cooperado com a entidade. Na lista de 2017, por exemplo, constavam 29 países, entre eles Argélia, Arábia Saudita, Sudão, Egito, Israel, Colômbia, Cuba, Venezuela, Honduras, Hungria e Índia.

 

Eram casos de ativistas que colaboraram com a ONU ou dado depoimentos em eventos internacionais e, depois, foram alvo de algum tipo de intimidação por seus governos. A represália é considerado como uma violação aos direitos humanos, já que tem como objetivo calar a dissidência e ainda impedir que outros ativistas sigam no mesmo caminho de denúncias.

 

Entre os casos brasileiros que ameaçam a entrada do Brasil nesta lista um é o  protagonizado pela embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo, contra o ex-deputado federal Jean Wyllys no dia 15 de março (leia aqui).