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Após avanço do projeto dos aplicativos na CMS, Brandão diz que sempre ouviu taxistas

Por Guilherme Ferreira / Lucas Arraz

Após avanço do projeto dos aplicativos na CMS, Brandão diz que sempre ouviu taxistas
Foto: Guilherme Ferreira / Bahia Notícias

Relatora do projeto que pretende regulamentar a atuação de aplicativos de transporte particular em Salvador, a vereadora Lorena Brandão declarou, nesta segunda-feira (25), que sempre procurou ouvir os taxistas sobre a proposta. 

 

A categoria se manifesta de forma contrária a tramitação do projeto que, na Câmara Municipal de Salvador (CMS), ganha caráter favorável para a atuação de empresas como o Uber e o 99 Pop no transporte da capital. O texto foi aprovado nesta tarde na Comissão de Cidadania e Justiça e agora avança para a Comissão de Finanças da Casa (saiba mais aqui). 

 

“Sempre escutamos a categoria dos taxistas. Com esse projeto, procuramos fazer uma coisa muito acessível e muito técnica. Com regulamentação ou não, os aplicativos já estão funcionando. O que queremos aqui é que haja segurança para o usuário e para o passageiro, além de responsabilidades para a empresa”, garantiu Lorena Brandão.

 

O parecer aprovado nesta tarde, entre outras mudanças em relação a matéria original enviada pelo prefeito ACM Neto, acaba com a limitação de carros disponíveis por aplicativo de transporte. Em entrevista ao Bahia Notícias, o presidente da CCJ, Alexandre Aleluia, disse que espera aprovar “a lei mais liberal do Brasil” com o texto dos apps (veja aqui). 

 

“Acredito que teremos outras emendas ainda. As outras comissões irão analisar o processo, que ainda volta para a CCJ para uma análise técnica”, disse Brandão. 

 

A relatora disse que deve ainda ouvir o Executivo sobre as alterações do projeto na Câmara. Uma preocupação da Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador), por exemplo, diz que o fim do limite de carros por aplicativo pode gerar problemas de trânsito durante a realização de grandes festas na capital. No Carnaval, por exemplo, a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) diz que muitos motoristas vieram do interior para atuarem pelos aplicativos. A migração teria causado inchaço no trânsito.