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'Era melhor fechar a Assembleia logo', critica Sanches após adoção de novo turnão na AL-BA

Por Lucas Arraz

'Era melhor fechar a Assembleia logo', critica Sanches após adoção de novo turnão na AL-BA
Foto: Divulgação

O deputado estadual Alan Sanches (DEM) criticou duramente a decisão da mesa diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) de adotar um novo turnão a partir desta segunda-feira (18) (veja aqui). 

 

Por conta de um imbróglio jurídico que envolve a contratação de uma empresa de alimentação para a Casa Legislativa (lembre aqui), a AL-BA passará a funcionar somente pelo período de 13h às 19h, cortando o turno da manhã, hora tradicional de funcionamento das comissões do parlamento. 

 

“Era melhor fechar a Assembleia logo. Não é por causa de um restaurante que se deve cortar o funcionamento da Casa pela metade”, bradou Alan Sanches. Com o turnão, a AL-BA passa a cortar maior parte do seu funcionamento matutino. “Sou inteiramente contra. A Assembleia não é feita só de plenário. Pela manhã temos as comissões e algumas audiências públicas”, falou o deputado. 

 

O parlamentar também criticou a adoção rotineira do turnão. Desde novembro, quando ainda o presidente era o senador Angelo Coronel (PSD), a AL-BA adota o funcionamento parcial como solução para diferentes problemas (lembre aqui). 

 

“A Assembleia não pode fechar o trabalho dela pela metade por causa de uma licitação de restaurante. Acho que deveria ter achado outra solução. A gente querendo trabalhar e eles vão e fecham a Casa. Parece que virou festa. Por qualquer motivo se adota o turnão”, disse Sanches. 

 

A decisão foi tomada após reunião da Mesa Diretora nesta quinta-feira (14). Participaram do encontro o presidente Nélson Leal (PP), os deputados Fabrício Falcão (PCdoB), Talita Oliveira (PSL), Soldado Prisco (PSC), Tom Araújo (DEM) e Maria del Carmen (PT). Também estiveram presentes os líderes da maioria Rosemberg Pinto (PT), da minoria Targino Machado (DEM), e os deputados Sandro Régis (DEM) e Niltinho (PP). O chefe da Procuradoria Jurídica da Assembleia, Graciliano Bonfim, e o procurador Celso Castro, igualmente participaram dos trabalhos.