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Roberto do PT: Assassinato de testemunha da Lava Jato foi arquivado sem solução

Roberto do PT: Assassinato de testemunha da Lava Jato foi arquivado sem solução
Foto: Reprodução / Jacobina Notícias

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a Polícia Civil arquivaram a investigação da morte do empresário Roberto Soares Vieira (PT), ex-vice-prefeito de Ourolândia e testemunha da fase da operação Lava Jato que apurou desvios de recursos na Transpetro. 

 

Há um ano, em 18 de janeiro, o político conhecido como Roberto do PT foi abordado na porta de sua empresa, na rodovia BA-522 em Candeias, por um homem que supostamente o perseguia a procura de emprego. Ao baixar o vidro do carro, Roberto foi atingido por disparos de arma de fogo efetuados pelo suspeito, que fugiu do local em uma moto com um comparsa (lembre aqui e aqui).

 

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o assassinato aconteceu dois meses depois de Vieira prestar depoimento à Polícia Federal e tornar-se a principal testemunha das investigações que resultaram na prisão do ex-gerente da Transpetro na Bahia José Antônio de Jesus.

 

Ainda segundo a reportagem, em nota, a Promotoria informou que “o arquivamento não significa a extinção do inquérito” e destacou que “outras investigações podem ser realizadas caso surjam novas informações” no caso.

 

Na época do assassinato, a vítima teria dito a testemunhas que andava preocupado com sua segurança. Horas antes da fatalidade, Roberto deixou seu carro em uma revendedora em Salvador com o objetivo de comprar um novo automóvel com vidros blindados.

 

Roberto do PT foi testemunha-chave no processo que levou o ex-gerente da Transpetro, José Antônio de Jesus, à cadeia. A polícia e o Ministério Público afirmam não ter encontrado indícios de relação do ex-dirigente da Transpetro com o assassinato.

 

No caso que envolve a empresa e o testemunho da vítima, José Antônio de Jesus foi preso sob suspeita de receber propinas que chegaram a R$ 7,5 milhões por meio de empresas e contas bancárias de familiares. Os recursos, segundo investigações do Ministério Público Federal, seriam destinados ao PT da Bahia.