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Candidatos ao governo mais 'pobres' admitem dificuldades em campanha no interior

Por Guilherme Ferreira

Candidatos ao governo mais 'pobres' admitem dificuldades em campanha no interior
Foto: Tony Carvalho/ Fotos Públicas

Os candidatos mais "pobres" da campanha ao governo da Bahia admitem dificuldades para viajar pelo estado e fazer campanha no interior. Em oposição aos fartos recursos de Rui Costa (PT) e Zé Ronaldo (DEM), líderes das pesquisas de intenção de voto, a maioria dos demais concorrentes precisa pensar em economia ao realizar atos fora de Salvador.

 

O atual governador e candidato à reeleição, Rui Costa, já gastou R$ 225 mil em despesas relacionadas a transporte na campanha eleitoral, conforme dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até esta segunda-feira (24). Zé Ronaldo, por sua vez, já desembolsou R$ 138,5 mil. O único concorrente da dupla que já prestou contas de despesas ligadas a transporte foi Marcos Mendes (PSOL), com investimento de pouco mais de R$ 10 mil.

 

"Dificulta muito", comentou o candidato do PSOL sobre os obstáculos financeiros nas viagens ao interior. "Viajei para Barreiras e foram 14 horas de ônibus. O orçamento nem pra avião deu. Se fosse de avião ia ser muito caro", disse Mendes em entrevista ao Bahia Notícias nesta terça (25). João Henrique (PRTB) já declarou que não fez atos de campanha fora da capital por falta de recursos (veja mais).

 

Célia Sacramento (Rede) também admite problemas para fazer campanha longe de Salvador e relata que recebe ajuda de militantes do partido no interior que cedem, por exemplo, hospedagem solidária. Ela ressalta, no entanto, que já conseguiu visitar "mais de 90" cidades. "Eu teria visitado as 417 se tivesse mais dinheiro nesses 45 dias. Eu visitaria em média 11 por dia. Recursos dificultam? Dificultam muito, mas a gente não deixa de fazer campanha", comentou.

 

Ao contrário dos candidatos do PRTB, PSOL e Rede, João Santana (MDB) se equipara a Zé Ronaldo em termos de recursos arrecadados para a campanha. O TSE ainda não registrou seus gastos relacionados a transporte, mas ele garante não ter problemas financeiros para viajar. Ao Bahia Notícias, ele ainda ironizou os atos protagonizados por adversários. "Eu não faço palhaçada. Subir numa caminhonete, entrar numa cidadezinha pequena e bater na mão pra alguém responder por educação somente? Não faço isso. Fiz reuniões em 35 cidades", disse.