Defesa de Prisco admite erro em atas, mas diz que MP só quer ‘espetáculo’ com ação penal
Por Lucas Arraz
A defesa do deputado estadual Soldado Prisco (PSC) admitiu que houve um “erro material” na elaboração das atas da Assembleia Geral da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra). Por conta de uma suposta fraude nas atas, o parlamentar baiano virou réu em uma ação penal por falsidade ideológica (entenda aqui).
De acordo com o advogado de Prisco, Fábio Britto, as atas apresentadas na denúncia como adulteradas contém erros, mas nenhum deles foi feito de má fé. A acusação diz que os registros foram adulterados e que pessoas que não estavam nas reuniões foram colocadas como presentes pela documentação.
“Fazemos a ata baseada em uma reunião anterior. Existe um esqueleto de ata antiga onde a nova entra por cima. O que aconteceu na digitação do documento foi, com essa modernidade de 'copiar e colar', a gente cometeu alguns erros em relação a um colega que não estava presente. Colocamos um colega que não estava lá. Nessa modernidade de ‘copiar e colar’, qualquer um pode ser induzido a erro”, defendeu Britto.
O advogado ainda minimizou o caso ao dizer que nenhuma decisão significativa foi deliberada durante os dias que apresentam os “erros” na ata. “As deliberações foram unânimes e não houve eleição. O que o Ministério Público (MP) quer com esse caso é espetáculo e mídia”, atacou Fábio Britto.