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Por necessidade de provas, Palocci não fez a 'delação do fim do mundo'

Por necessidade de provas, Palocci não fez a 'delação do fim do mundo'
Foto: Reprodução / O Globo

Após diversas negociações, o ex-ministro Antonio Palocci finalmente garantiu sua delação premiada, que foi homologada pela Justiça nessa sexta-feira (22). No entanto, segundo informações da Coluna do Estadão, quem acompanhou o processo afirmou que o ex-petista não fez "a delação do fim do mundo" que era esperada. Isso porque, nos acordos firmados com a Polícia Federal (PF), os benefícios só são concedidos depois que a corporação comprova as informações compartilhadas, o que faz com que o delator revele apenas o que julga ter condições de provar. Diferente do modelo feito com o Ministério Público Federal (MPF), em que as prerrogativas são asseguradas de antemão, com a PF, Palocci só será solto após o processo de investigação, que se inicia agora, depois que o acordo foi homologado. Preso desde setembro de 2016, o ex-ministro é acusado de receber propina da Odebrecht para defender interesses da empresa nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Dilma Rousseff (PT).