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Cobrada por servidores, avaliação de desempenho ainda não tem previsão para acontecer

Por Guilherme Ferreira

Cobrada por servidores, avaliação de desempenho ainda não tem previsão para acontecer
Foto: Reprodução / Google Street View

As avaliações de desempenho dos servidores municipais ainda não têm previsão de data para acontecer. Essa demanda da categoria voltou a receber destaque recentemente, mas a prefeitura ainda busca recursos para poder atendê-la. De acordo com o secretário municipal de Gestão, Thiago Dantas, é necessário dispor de tecnologia e de espaço no orçamento para realizar as avaliações, que podem resultar em ganhos salariais para a categoria. Os trabalhadores que apresentam um bom desempenho nelas avançam no plano de cargos e, consequentemente, obtêm um reajuste. Esses exames avaliam questões relacionadas à pontualidade e à produtividade dos servidores. Contudo, de acordo com o Sindseps, sindicato que representa a maior parte da categoria, eles não são aplicados desde 2012. "A gente vai dispor de tecnologia para fazer isso. É preciso conjugar as ferramentas e o orçamento para fazer", afirmou Dantas em entrevista ao Bahia Notícias, estimando que a prefeitura consiga a tecnologia necessária no segundo semestre deste ano. "Isso é despesa de pessoal, você precisa ter a estimativa desses impactos", explicou. A questão das avaliações de desempenho voltou à tona com um projeto de lei recentemente encaminhado pela prefeitura à Câmara de Vereadores. A matéria é alvo de críticas por revogar um artigo do plano de cargos dos servidores da saúde. A legislação em vigor determina que caso a avaliação de desempenho não seja realizada a cada dois anos pela prefeitura, todos os servidores farão a progressão de forma automática. No entanto, o projeto de lei em tramitação na Câmara retira essa obrigação da gestão municipal. Ou seja, mesmo que ela não realize a avaliação, os servidores da área de saúde não vão ter direito ao avanço salarial. De acordo com Dantas, ao revogar o artigo, a prefeitura não busca se livrar da obrigação de fazer avaliações de desempenho, mas sim evitar um elevado e repentino crescimento na folha salarial dos servidores da saúde. "[O projeto] não quer dizer que a prefeitura não vai fazer avaliação. A grande preocupação é com o crescer vegetativo", comentou secretário.