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Lúcio indica Walter Pinheiro como testemunha em processo no Conselho de Ética

Por Ailma Teixeira / Bruno Luiz

Lúcio indica Walter Pinheiro como testemunha em processo no Conselho de Ética
Foto: Divulgação / SEC-BA

O deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB-BA) arrolou o senador licenciado e atual secretário de Educação da Bahia, Walter Pinheiro (sem partido), como uma de suas testemunhas no processo que sofre no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar. O pedido consta na defesa do emedebista, entregue à Casa por escrito no dia 24 de maio, prazo limite previsto no rito da denúncia apresentada pelos partidos PSOL e Rede - o Conselho tentou notificar Lúcio por mais de cinco vezes, mas, após não conseguir, foi obrigado a publicar o ato diretamente no Diário Oficial do Legislativo. Segundo o documento, a indicação de Pinheiro como testemunha tem o objetivo de “demonstrar a inocorrência de atos antecedentes de corrupção”. O senador licenciado foi relator da Medida Provisória (MP) 613, que concedeu desonerações de tributos à indústria química e petroquímica. Lúcio é acusado de ter recebido R$ 1 milhão em propina da Odebrecht para ajudar na aprovação da medida, como forma de beneficiar a Braskem, braço petroquímico da empreiteira. A acusação consta em delação de executivos da empresa à Procuradoria-Geral da República (PGR). Lúcio, no entanto, é alvo de processo no Conselho por supostamente ter ajudado o irmão, o ex-ministro Geddel Vieira Lima a esconder R$ 51 milhões em um bunker em Salvador. O valor seria parcialmente oriundo da propina paga pela Odebrecht. Além da representação, o emedebista está sendo investigado em inquérito pelo caso da MP. Além de Pinheiro, foram indicados pelo parlamentar também o ex-prefeito de Canavieiras, Almir Mello (MDB), e o vice-prefeito de Itabuna, Fernando Vita (MDB). (Atualizada às 21h07)