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Everaldo defende que não haja vetos a alianças para eleições sem Lula

Por Bruno Luiz

Everaldo defende que não haja vetos a alianças para eleições sem Lula
Foto: Reprodução/ O Tabuleiro

Mesmo passados 30 dias da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT ainda não aceita discutir um nome que possa substitui-lo enquanto candidato da sigla à Presidência. Entretanto, o presidente da legenda na Bahia, Everaldo Anunciação, defende que não haja vetos a alianças partidárias para uma possível eleição sem a participação do ex-presidente, principalmente nos estados. A opinião dele contrasta com a da presidente nacional da sigla, Gleisi Hoffmann, que tem interditado o debate no partido sobre um plano B, o que poderia, na avaliação de petistas, prejudicar alianças negociadas pela legenda para as eleições estaduais. “Acho que o PT tem que continuar defendendo o nome de Lula, mas não tem que criar a vetos a candidaturas ou possibilidade de alianças ou futura definição de quantas candidaturas podem ter e com quais o PT vai estar no cenário futuro. A agenda agora é defender o Lula livre e dialogar com os outros, o que vai fazer evoluir para a construção do país que a gente quer”, defendeu, em entrevista ao Bahia Notícias. No cenário estadual, Everaldo ainda avaliou que o apoio de Gleisi à candidatura de Lídice da Mata (PSB) ao Senado não vai influenciar na decisão do governador Rui Costa (PT) sobre quem vai ter a vaga na majoritária para a Casa Alta do Congresso Nacional. “Eu acho que a decisão da construção da política dos estados cabe à direção estadual, óbvio que discutindo com a direção nacional. Essa é uma construção nossa com a direção nacional. Essa é uma metodologia para o sucesso. Não é a melhor metodologia que dirigentes nacionais possam fazer escolhas de dirigentes nos estados”, avaliou. Sobre a prisão do ex-presidente, Everaldo admitiu que essa questão limita a participação do petista tanto no processo eleitoral dentro do PT quanto nacionalmente, mas defendeu que este não é o momento de discutir candidaturas, e sim um programa de governo comum à esquerda e centro-esquerda. “A gente não pode reduzir a situação que o Brasil está vivendo apenas ao nome dos candidatos. Precisamos travar o debate sobre esse projeto”, disse. Ainda na opinião do presidente estadual do PT, o partido precisa levar as discussões travadas dentro da legenda para fora da sigla. “É preciso gerar um diálogo para além da direção do partido. Retomar o debate com as fundações dos outros partidos que estão debatendo programas de governo. A gente tem que criar uma agenda que seja capaz de ir além das cercas do PT”, defendeu.