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Candidatura avulsa de Lídice dificilmente seria aceita por candidatos a deputado do PSB

Por Bruno Luiz

Candidatura avulsa de Lídice dificilmente seria aceita por candidatos a deputado do PSB
Foto: Tiago Dias/ Bahia Notícias

Apesar de não discutida na reunião desta segunda-feira (16) feita pela Executiva estadual do PSB (leia aqui), uma candidatura avulsa de Lídice da Mata à reeleição para o Senado, caso não esteja na chapa do governador Rui Costa, é uma possibilidade considerada remota. Pelo menos, entre membros da sigla, comandada no estado pela socialista. De acordo com nomes do PSB ouvidos pelo Bahia Notícias, se a proposta de Lídice sair sozinha for colocada na mesa pela alta cúpula do partido, a chance de endosso por parte de outros candidatos da sigla é próxima de zero, por uma questão de sobrevivência política. Se a senadora resolver alçar voo solo, a avaliação é de que outros partidos da base não aceitariam coligar com o PSB na chapa proporcional, o que dificultaria muito a reeleição dos deputados estaduais e também os federais – tanto quem está em busca de um novo mandato, como é o caso do deputado Bebeto Galvão, quanto de quem quer estrear na Câmara Federal, situação de Marcelo Nilo. “Não vejo como [ter candidatura avulsa]. Você sacrificaria os deputados federais e estaduais. Não vejo nenhuma lógica. Ninguém apoiaria”, se insurgiu um socialista, que preferiu não se identificar, em entrevista ao Bahia Notícias. Já entre as demais legendas da base, a sensação  é a mesma dentro do PSB: nenhum partido aceitaria ter os candidatos a deputado da sigla na proporcional, caso Lídice tenha candidatura avulsa. “Isso iria beneficiar ela e prejudicar a gente. Ninguém está disposto”, afirmou um deputado. Como a probabilidade de a senadora estar na majoritária de Rui é considerada cada vez menor, uma vez que Angelo Coronel desponta como franco favorito a uma vaga e a outra é de Jaques Wagner, alguns socialistas assumem que Lídice precisará adotar outro caminho. Muitos apostam que ela poderá ser candidata a deputada federal ou, nas negociações com o governo, aceitar assumir uma secretaria na gestão de Rui Costa, caso seja reeleito.