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Associação dos Blocos de Salvador rebate queixas de empresários: ‘Eles só visam lucro’

Por Pascoal de Oliveira

Associação dos Blocos de Salvador rebate queixas de empresários: ‘Eles só visam lucro’
Foto: Elias Dantas / Ag. Haack / Bahia Notícias

O Carnaval deste ano já passou, no entanto, os entraves a respeito do “Carnaval Sem Cordas” continuam. Após a reclamação apresentada à Comissão Especial do Carnaval pelos representantes dos empresários do Carnaval sobre os possíveis prejuízos financeiros e artísticos que esse modelo traz aos blocos e camarotes (veja aqui), a Associação dos Blocos de Salvador (ABS) se pronunciou sobre o assunto. De acordo com Albry Anunciação, representante da associação e secretário do Conselho Municipal do Carnaval (COMCAR), a crítica tem caráter estritamente comercial. “A queixa que os empresários do Carnaval realizam não procede no nosso olhar. O modelo que foi colocado é empresarial e a última coisa que está nele é o popular. É um modelo que não funciona mais, com valores astronômicos, no qual, aqueles que não têm o recurso não conseguem participar [...] Eles só visam a questão financeira, o lucro, e o Carnaval, no nosso entender, é cultural”. O representante também afirmou que nem os representantes dos empresários, nem o vereador Moisés Rocha, que disse temer o “extermínio dos blocos e camarotes”, compareceram às últimas reuniões do COMCAR para discutir os problemas da festa. “Tirar o poder do conselho não é resolver o problema do Carnaval [...] Têm 32 cadeiras pensando o Carnaval. É mais legítimo do que o represente legislativo falar”, ressaltou Albry sobre a importância da organização. Sobre o desemprego de 70 mil cordeiros neste ano, apontado por Henrique Carballal - líder do prefeito na Câmara, Albry foi objetivo: “O trabalho de cordeiro é um subemprego [...] Existem outras formas de incentivar a mão de obra no Carnaval”. Para a ABS, “é obrigação do governo e da prefeitura preservar a festa”.