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Três meses após aval da Marinha, negociação para abrigar CCB no Comércio está emperrada

Por João Brandão

Três meses após aval da Marinha, negociação para abrigar CCB no Comércio está emperrada
Foto: reprodução / Tecnologia e Defesa

Três meses após o comandante da Marinha dar aval para negociar uma proposta do governo estadual de cessão de permuta de imóvel por edificações a construir no bairro do Comércio, em Salvador, onde pode abrigar o novo Centro de Convenções da Bahia, ainda não saiu do papel por causa da contrapartida das Forças Armadas. Procurada pelo Bahia Notícias nesta segunda-feira (19), a Marinha informou, em nota, que o processo está, no momento, “em fase de ajustes entre o Comando do 2º Distrito Naval e a Casa Civil do governo”.  Em dezembro de 2017, a Marinha autorizou abrir negociações com o poder Executivo estadual para ceder o terreno em troca de construção de novas instalações administrativas e operativas para o Grupamento de Fuzileiros Navais de Salvador (GptFNSa) dentro do complexo da Base Naval de Aratu. O Centro de Convenções deve ser instalado onde está hoje alocado o grupamento, que tem uma área de 58.131 m². “A desocupação da atual sede do GptFNSa somente se dará após o recebimento total e definitivo das novas instalações, em plenas condições operacionais”, disse, em nota. O chefe da Casa Civil, Bruno Dauster, à época, disse esperar que “questões políticas”, em ano eleitoral, não afetem a construção do empreendimento. Após entendimento da Marinha com o governo, a proposta tem que ser encaminhada à Superintendência de Patrimônio da União (SPU), que deu prazo de 30 dias – quando receber – para autorizar a obra no local. Também em nota enviada ao Bahia Notícias, a Casa Civil informou que entregou em fevereiro a avaliação patrimonial do terreno, dependendo agora da análise e tramitação interna da Marinha, junto à assessoria jurídica do órgão. “Com a aprovação da transferência do terreno para o Estado, o governo assumirá a construção do Grupamento na Base Naval de Aratu, com as mesmas especificidades técnicas do atual, obedecendo o conjunto de normas e procedimentos exigidos para a estrutura de uma Organização Militar”, diz um trecho da resposta. Ainda de acordo com a administração estadual, “o andamento do processo não descarta a possibilidade de implantação do Centro de Convenções no Parque de Exposições, na Avenida Paralela”.