Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

Secretário de Rui e alvo da Cartão Vermelho, Dauster foi sócio do doleiro Alberto Youssef

Secretário de Rui e alvo da Cartão Vermelho, Dauster foi sócio do doleiro Alberto Youssef
Foto: Divulgação/ GOVBA

Alvo da operação Cartão Vermelho, que investiga suspeitas de superfaturamento na construção da Arena Fonte Nova, o secretário da Casa Civil da Bahia, Bruno Dauster, foi sócio do doleiro Alberto Youssef, operador de propinas da Operação Lava Jato. De acordo com a revista Isto É, Dauster tem uma cota de cerca de R$ 36 mil no Web Hotel Salvador, que também teve entre os sócios a GFD Investimentos, uma empresa de fachada de Youssef, usada para intermediar pagamentos ilícitos. A GFD tinha 12% de participação no empreendimento hoteleiro. Segundo a publicação, as cotas foram leiloadas por decisão judicial, após Youssef se tornar delator na operação. Dauster foi chefe de gabinete da Casa Civil no governo de Jaques Wagner, principal alvo da Cartão Vermelho, e se tornou secretário em janeiro de 2015, após Rui Costa ser eleito governador. Filiado ao PT desde 1987, Dauster foi diretor de desenvolvimento da OAS, implicada na Lava Jato. Depois, passou a atuar no governo do Estado, com relações próximas tanto com o ex-governador petista Jaques Wagner quanto com o atual governador Rui Costa (PT). Ainda conforme a publicação, Dauster negou irregularidades na sociedade com o doleiro. “Se tivesse algo a esconder, dificilmente teria colocado na declaração de bens algo tão grave quanto uma sociedade com Youssef”, afirmou. O petista também foi citado em mensagens encontradas pela PF no celular de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS. Em um dos diálogos, datado de 2013, Dauster é citado como “alguém que sabia de tudo sobre o Metrô”, em referência às obras do Metrô de Salvador. A OAS tinha interesse na licitação, mas perdeu a concorrência para a CCR.