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José Rocha diz que falta de emendas pode atrapalhar votação de reforma da Previdência

Por Bruno Luiz

José Rocha diz que falta de emendas pode atrapalhar votação de reforma da Previdência
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O presidente Michel Temer tem até tentado “motivar” a base com liberação de recursos e entrega de cargos, para obter votos favoráveis à reforma da Previdência, mas a falta de liberação de emendas impositivas pode prejudicar as articulações governistas. É o que afirma o líder do PR na Câmara, deputado federal José Rocha (BA). “Há muita coisa a ser cumprida pelo governo. As emendas não foram pagas. Há esse passivo com membros da bancadas. Na medida em que o governo não cumpre com os compromissos, cria uma certa resistência”, afirmou o parlamentar nesta sexta-feira (19), em entrevista ao Bahia Notícias, ressaltando que também possui vários recursos sem empenho. Ele explicou, ainda, que essas emendas não foram as prometidas pelo governo para conseguir votos favoráveis ao arquivamento das duas denúncias contra o presidente Michel Temer, e sim acumuladas durante o ano. Apesar deste impasse, Rocha, que anteriormente havia assegurado posicionamento contrário da bancada à reforma da Previdência, avalia que a situação “melhorou muito” para o governo. Segundo o deputado, em um universo de 39 deputados, mais de 25 deverão votar a favor do texto.  A sigla também não trabalha com a ideia de fechar questão em relação ao projeto. O deputado também afastou a possibilidade de o afastamento de quatro vice-presidentes da Caixa Econômica Federal gerar dificuldades para o Planalto na operação que tenta arregimentar votos pró-Previdência. Partidos da base têm ameaçado retaliar o governo por conta da situação. “Não vejo relação nenhuma com a reforma da Previdência. A não ser que queiram criar”, negou. O parlamentar baiano ainda discordou do líder do PP na Câmara, Arthur Lira, que criticou o novo estatuto da Caixa por dificultar as indicações políticas para a diretoria do banco. Para Lira, o Ministério da Fazenda e o Banco Central querem “demonizar” a política. “Não vejo dessa maneira. Vejo que as indicações devem ser técnicas, mas isso não impede que elas sejam feitas por políticos, desde quando preencham os requisitos exigidos pelo conselho”, ponderou.