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PF quer esclarecimentos de Aécio sobre elo com escritório ligado a Cabral

PF quer esclarecimentos de Aécio sobre elo com escritório ligado a Cabral
Foto: Agência Brasil

A Polícia Federal quer esclarecimentos do senador Aécio Neves (PSDB-MG) sobre o tipo de relação mantém com integrantes de um escritório investigado pela Operação Lava Jato participante do esquema do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB). Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a PF apreendeu na casa do congressista em maio, durante a operação Patmos, um documento referente à compra e venda de um imóvel pelo advogado José Antônio Velasco Fichtner, irmão do ex-secretário da Casa Civil do Rio Régis Fichtner, que foi preso no mês passado por suspeita de receber propinas para Cabral. Os dois são sócios no escritório Andrade & Fichtner. Também foi encontrada na casa de Aécio em Brasília uma procuração dada por José Antônio a uma de suas colegas na banca destinada para adquirir um apartamento em Florianópolis (SC) em 2010 e fazer pagamentos aos então proprietários, dois cidadãos espanhóis, no exterior. José Antônio e o tucano são amigos. Esse imóvel, segundo certidão obtida pela Folha, o foi transferido quatro anos depois por José Antônio para a mãe do senador, Inês Maria, ao custo de R$ 500 mil. No laudo da apreensão, a PF afirma que "chama atenção e desperta a suspeita de eventual ilícito" a procuração ter sido encontrada na casa do senador e por isso seria "oportuno" questioná-lo sobre o documento. Segundo o advogado do senador, Alberto Toron, o imóvel é usado por familiares. O escritório de José Antônio foi alvo de buscas em 22 de novembro e, de acordo com denúncias do Ministério Público Federal, recebeu "vultosas quantias" de empresas que foram beneficiadas por atos da Casa Civil na gestão do irmão, que  logo após a secretaria, em 2014, atuou no escritório e recebeu R$ 16 milhões em lucros. Régis Fitchner foi solto no início deste mês. Sócio no escritório, José Antônio, é amigo de Aécio há décadas. O senador também foi padrinho de casamento do empresário Georges Sadala, que foi preso na mesma ocasião que Régis Fichtner e é considerado outra ligação do congressista com Cabral.