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Avanço do mar na costa de Mucuri causou prejuízos de R$ 7 milhões

Por Francis Juliano / Luana Ribeiro

Avanço do mar na costa de Mucuri causou prejuízos de R$ 7 milhões
Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias

Um dos maiores problemas enfrentados pela Defesa Civil de Mucuri, no extremo sul da Bahia, é o avanço do mar, que tem causado a erosão das edificações privadas e públicas situadas na área costeira (clique aqui e aqui). De acordo com a coordenadora da Defesa Civil de Mucuri, Lucia Almeida, está sendo afetada uma área de 4 quilômetros de extensão entre a margem sul do Rio Mucuri e na localidade conhecida como “Vila da Suzano”. “O desenho que se forma entre um espigão e outro é uma forma de ferradura, e nessa base nós temos imóveis, imóveis caríssimos, de grande valor, que estão a um passo de serem carregados pelo mar. Então os próprios empreendedores do município vêm ajudando em uma forma de manter momentaneamente essa erosão desses imóveis”, afirma a gestora. Ela estima que o mar já adentrou cerca de 50 metros, erodindo o equivalente a quatro quadras. Na região abrangida, estão a Câmara Municipal da cidade, duas escolas de grande porte e uma clínica. “Nós tivemos até agora, nessa última solicitação do decreto, uma declaração, um laudo da própria associação comercial empresarial de Mucuri que a perda em questão de comércio e turismo foi de mais de R$ 7 milhões”, afirma, em referência ao último ano. “Se pensar na questão do turismo, lojas que estão fechando, a questão do atrativo de Mucuri de buscar novos turistas na região. Tem também a questão industrial, temos uma empresa de grande porte, a Suzano, e outras empresas também”, exemplifica. Lucia defende que o decreto de emergência emitido em junho (clique aqui) seja reconhecido pelo governo federal, para conseguir auxílio para conter a erosão. “Porque nós estamos em situação de risco na questão da erosão costeira. Necessitamos dele para buscar ajuda do governo federal, do governo estadual. Recursos para elaboração do maior projeto para ajudar na contenção da erosão costeira e depois verba para a execução do projeto, que é uma obra muito cara”, explica.