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Repasse para carros-pipa reduziu de R$ 90 mi para R$ 60 mi, diz chefe da Sudec

Por Francis Juliano / Luana Ribeiro

Repasse para carros-pipa reduziu de R$ 90 mi para R$ 60 mi, diz chefe da Sudec
Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias

Presente no I Encontro Estadual de Proteção e Defesa Civil, o chefe da Superintendência de Proteção e Defesa Civil do Estado (Sudec), Paulo Sérgio Menezes Luz, apontou que a além da estiagem, a Bahia tem enfrentado corte de recursos que são destinados para ações complementares de auxílio aos municípios em situação de emergência. De acordo com o superintendente, o governo federal reduziu de R$ 90 milhões para cerca de R$ 60 milhões por mês o repasse para a Operação Carro-Pipa, executada pelo Exército. “Muitos municípios da Bahia estão passando sérios problemas por conta dessa diminuição da quantidade de carros-pipa e na quantidade de viagens que cada um deles tem que fazer, como por exemplo: Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, Tinha 37 carros-pipa até o ano passado do Exército, que foi obrigado a reduzir para 18 – um município daquele tamanho, com quase 40 mil pessoas na zona rural. Uauá tinha 68, reduziu para 32”, cita. Luz menciona também um plano de trabalho destinado a atender 217 cidades, no valor de R$ 14,142 milhões. “Esse recurso foi aprovado no final de setembro pela Defesa Civil Nacional, mas até o momento não foi feito ainda o repasse do recurso para que o governo do Estado possa atender todos esses municípios que estão com esse problema”. O gestor explica que o encontro, que está sendo realizado na sede da Secretaria de Agricultura do Estado (Seagri), discute, entre outros aspectos, medidas práticas que a administração municipal pode tomar para prevenção. “O que é isso: a gente trabalhar nas comunidades antes que o desastre veio a ocorrer. Como: preparando essas comunidades, fazendo palestras nas escolas, capacitando os presidentes das associações de moradores de bairros, fazendo obras de mitigação, de prevenção, construção de muros que impedem deslizamento de encostas, e principalmente – essa é a maior responsabilidade hoje que o gestor municipal tem – evitar que novas áreas habitacionais sejam construídas em áreas de risco, senão a gente vai ficar enxugando gelo”, explica.