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Problemas de Temer são como cabeças da mitológica Hidra

Por Fernando Duarte

Problemas de Temer são como cabeças da mitológica Hidra
Foto: Reprodução/ Pinterest

Os problemas do presidente Michel Temer remetem à mitológica Hidra, uma espécie de serpente com múltiplas cabeças que, cortadas, nascem duplicadas. Desde antes de sua ascensão ao Palácio do Planalto, Temer esteve envolto em uma aura de corrupção, bem diferente da imagem política construída por ele. Já presidente, os escândalos passaram a ser sucessivos e tão recorrentes que é difícil enumerar todas as vezes em que teve o próprio nome negativamente citado no noticiário. Porém, o último mês transformou em rotina indigesta acompanhar as peripécias de Temer e sua trupe, no afã de chegar e se manter no poder, com a tentativa de status quo de quem varreria o mal do país. Na última sexta-feira, a revista Época cortou mais uma cabeça da Hidra rebatizada como Temer. Em entrevista à publicação, o empresário Joesley Batista, do Grupo JBS, reafirmou o conteúdo da delação premiada que trouxe o PMDB para o foco de um praticamente derradeiro escândalo. De maio para cá, o presidente sobreviveu no Planalto e o governo respira por aparelhos, quase que em estado vegetativo. Temer não sustenta a si nem os aliados – cuja parcela considerável está tão implicada quanto ele nos meandros asquerosos que enlameiam o sistema político e econômico brasileiro. Dia a dia, ratos começam a abandonar o navio, por medo de naufrágio ou por terem ciência que, mais cedo ou mais tarde, as cabeças de serpente os comeriam. Em tempos em que a Hidra virou pop com os quadrinhos da Marvel no cinema, quem se tornou conviva de Temer na presidência tem poucas alternativas de saudação. Bradam “Hey Hydra” na esperança de que o tempo próximo dessa vilania compense. Este comentário foi veiculado às 7h na RBN Digital, com reprise às 12h30.