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Ato com Lula na Paraíba vira marco para campanha de aliados em 2018

Por Fernando Duarte

Ato com Lula na Paraíba vira marco para campanha de aliados em 2018
Foto: Reprodução/ Facebook

Conhecido puxador de votos pós-2002, quando chegou pela primeira vez ao Palácio do Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou, neste domingo (19), que é candidato, em 2018, ao cargo que o consagrou. O ato, todavia, não foi um marco apenas para Lula e Dilma Rousseff, que ironizaram a inauguração da transposição do Rio São Francisco feita por Michel Temer dias antes, na mesma Monteiro (PB). Lula levou consigo boa parte dos aliados que preferem não ser dissociados da onda vermelha, uma referência ao apogeu do PT em números de eleitos no período imediatamente posterior aos dois mandatos do petista em Brasília (DF). Nesse contexto, o governador Rui Costa, que, apesar de petista e aliado fervoroso de Lula e Dilma, mantinha certo distanciamento do turbilhão que envolve a legenda após a deflagração da Operação Lava Jato, posou para quem quisesse entender que não arreda o pé do círculo político ao qual foi moldado. Mesmo fora do estado, reforçou a imagem ao lado do ex-presidente e levou consigo parceiros de jornada, a exemplo do ex-governador Jaques Wagner e da senadora Lídice (PSB). O primeiro tem vaga garantida na chapa de reeleição de Rui, enquanto a segunda deve lutar para permanecer no Senado. O ato no sertão paraibano foi para além de simbólico, carregado de cunho político. Provou quem está disposto a permanecer com Lula para a próxima corrida eleitoral e mostrou que, ao menos na Bahia, uma parcela de aliados de Rui prefere não participar desse processo – vide as ausências de caciques de outros partidos, como o vice-governador João Leão (PP) e o senador Otto Alencar (PSD), este último conhecido defensor do Rio São Francisco.