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Manifestantes defendem intervenção militar e instauração de monarquia no Brasil

Por Guilherme Ferreira / Renata Farias

Manifestantes defendem intervenção militar e instauração de monarquia no Brasil
Fotos: Bruno Concha / Ag. Haack / Bahia Notícias
Os gritos contra corrupção são unânimes na manifestação que acontece na manhã deste domingo (4), em frente ao Farol da Barra. No entanto, nem todos os manifestantes concordam sobre a forma de chegar ao resultado desejado. O músico Val Rios, por exemplo, faz parte de um grupo que pede intervenção militar no país. "Nós queremos tirar os corruptos do poder. É o que mais temos hoje: 98% da classe política está envolvida com corrupção. Nós queremos um tribunal militar para julgá-los", disse em entrevista ao Bahia Notícias. "Os militares têm esse dever de zelar pela constituição. Eles devem tomar o poder, organizar novas eleições e prender os corruptos". Questionado sobre o Regime Militar vivido no Brasil entre 1964 e 1985, Rios afirmou que "será uma maravilha" se o país retornar às condições do período. "Os militares construíram todo o país. A menor obra que os militares fizeram no Brasil foi a Ponte Rio-Niterói. Os socialistas não construíram nada de lá para cá, só usaram", argumentou. No entanto, quando questionado sobre uma possível repressão a manifestações populares, o músico defendeu que liberdade e respeitos são as questões mais importantes.

Já o museólogo Wilcken Gregson tem uma visão diferente sobre o meio para se chegar ao fim da corrupção. Ele defende a instauração de uma monarquia parlamentar no Brasil, com o quarto poder cedido a D. Luiz, herdeiro da Casa Imperial. "A gente vive há 127 anos em uma Ditadura Militar, ou seja, a República é um golpe de Estado. Com quarto poder moderador, na época de D. Pedro II, ganhamos a Guerra do Paraguai e fomos a terceira economia do mundo e a segunda bélica, a primeira do hemisfério Sul. Precisamos outra vez do quarto poder moderador", argumentou. Para Gregson, o novo regime reduziria o desgaste político pela possibilidade de dissolução do parlamento. "As pessoas tiveram uma educação republicana que denegriu a imagem do Império. Agora, com as redes sociais, a gente está desconstruindo essa imagem e, cada vez mais, os brasileiros estão se apaixonando pela sua história e por D. Pedro II, querendo retornar às suas origens", finalizou.