Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Provas de habilitação na Bahia não devem ter presença de avaliadores a partir de 2016

Por Rebeca Menezes

Provas de habilitação na Bahia não devem ter presença de avaliadores a partir de 2016
Foto: Divulgação/ Detran
A partir do próximo ano, as provas práticas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) não devem ter mais a presença de avaliadores nos carros, informou o diretor-geral do Departamento de Trânsito da Bahia (Detran-BA), Maurício Bacelar. Ao Bahia Notícias, ele explicou que o examinador vai acompanhar o teste por meio de um sistema de câmeras e sensores instalado nos carros. “O candidato vai entrar sozinho e ser monitorado. O avaliador vai acompanhar por um laptop. Ele sabe os locais onde tem que usar a seta, se ele pisar no freio, se mudou de marcha”, detalhou Bacelar. Segundo o diretor, um modelo semelhante já funciona em Brasília e a ideia é concluir a instalação das câmeras ainda no primeiro semestre de 2016. Mesmo assim, o chefe do Detran garante que os custos do novo sistema não serão repassados aos alunos. “Isso não vai ter impacto para o candidato, não vamos deixar passar isso para os alunos. O custo vai ficar com o Detran e com as escolas”, garantiu. De acordo com o diretor, a decisão foi tomada após a apuração de casos de conduta ilegal por parte dos avaliadores. Alguns servidores chegaram a ser demitidos após as denúncias à Ouvidoria. Questionado se a decisão não oferece riscos, já que não há garantia que os candidatos realmente saibam dirigir, Bacelar avaliou que a situação será controlada pelos avaliadores de longe. “O aluno vai estar preparado para isso. Ele já se submeteu a 25 horas de aula prática. Não vai ter risco”, defendeu. De acordo com o Detran-BA, de janeiro a julho de 2015, um terço dos candidatos foram reprovados nos exames.