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Moradores da Magalhães Neto reclamam de interdição: ‘beneficia meia dúzia de ciclistas’

Por Alexandre Galvão

Moradores da Magalhães Neto reclamam de interdição: ‘beneficia meia dúzia de ciclistas’
Foto: Evandro Veiga/ Correio
Festejada por quem ganhou mais um espaço de lazer na cidade, o fechamento da Avenida Magalhães Neto, aos domingos e feriados, não agradou a todos. Leitores do Bahia Notícias reclamaram da novidade e já entraram em contato com o Ministério Público da Bahia (MP-BA) para que uma medida seja tomada – como ocorreu em São Paulo, com a Avenida Paulista. “Não cabe isso. No ano passado tinha um horário específico, agora, não. Não tem necessidade de bloquear para livrar ciclistas. O pior é isso”, reclamou o engenheiro Marcos Manuel, de 53 anos. Ainda de acordo com Manuel, a medida só beneficia “meia dúzia de ciclistas” e, segundo ele, “deve ter alguém grande por trás disso”. Também descontente com a interdição da pista, a jornalista V.S.B, de 29 anos, disse que a medida dificulta a sua ida ao shopping e também a hospitais. “Não é justo o que está acontecendo. No final de semana, por exemplo, este é um caminho ótimo para ir ao Salvador Shopping, a hospitais e agora está interditado. Não tem necessidade de fechar a avenida toda. Poderia deixar só a ciclovia”, sugeriu. Procurado pelo Bahia Notícias, o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Müller, disse que estudos foram feitos e apontaram apenas benefícios. Müller admitiu, no entanto, que a população não foi ouvida. “Eu recebi muito mais elogios do que críticas. Não há impacto no trânsito, nenhum impacto de fluidez, mas, sim, não fizemos audiência pública”, contou. Apesar da experiência exitosa – na opinião da Transalvador – nenhuma outra via da cidade deve ser fechada para lazer nos finais de semana. “Hoje a gente tem o Dique do Tororó, parte da orla é fechada e temos a Magalhães Neto. Não há planos de fechar novas vias. O resultado tem sido bem positivo. A área ficou mais humanizada”, analisou.