Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Em áudio, Bernardo grita por socorro e madrasta ameaça de morte na frente do pai

Em áudio, Bernardo grita por socorro e madrasta ameaça de morte na frente do pai
Foto: Reprodução / Facebook
Um vídeo obtido pela perícia no celular de Leandro Boldrini, pai do menino Bernardo, mostra a relação conflituosa entre a família e o garoto e será utilizado como principal prova pela acusação. O menino de 11 anos foi assassinado em abril deste ano, e o pai e a madrasta, Graciele Uguluni, são apontados como autores do crime. Nesta quarta-feira (27), um trecho do áudio do material mostra Bernardo gritando “socorro”. A criança acusa a madrasta de tê-lo agredido. “E vou agredir mais. A próxima vez que tu abrir a boca para falar de mim, eu vou agredir mais”, diz Graciele. No áudio, ela afirma ainda que não tem “nada a perder” e que ele não sabe do que ela é capaz. “Eu prefiro apodrecer na cadeia a viver nesta casa contigo incomodando. [...] Vamos ver quem vai para baixo da terra primeiro”, ameaça. De acordo com o G1, o vídeo mostra um quarto que parece ser do casal. O celular de Leandro está posicionado em um canto. Em um momento, Bernardo dá a entender que está olhando para a rua e diz que as pessoas veem o que acontece dentro da casa. Momentos depois, a polícia chega e, enquanto o pai vai conversar com a Brigada Militar, a madrasta chama o menino de “cagão” e “froinha”. O vídeo completo possui cerca de 30 minutos e, no final, Graciele dá um medicamento para dopar Bernardo, que fica com uma voz mais lenta e calma. Segundo a delegada Caroline Bamberg, as imagens foram gravadas pela madrasta com a intenção de dizer que Bernardo era agressivo com a família. O arquivo havia sido apagado do celular de Leandro, mas foi recuperado por técnicos do Instituto-Geral de Perícias. Para o advogado que defende Leandro, Jader Marques, o material ajuda seu cliente e comprova a falta de provas da acusação. “Os vídeos são realmente muito fortes, relevantes, mas não há nenhuma relação com o homicídio”, defendeu Jader.