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Exaltado por Dilma e Wagner, Rui diz que eventos com presidente não tiveram tom de campanha

Por Carol Prado

Exaltado por Dilma e Wagner, Rui diz que eventos com presidente não tiveram tom de campanha
Foto: Divulgação/PR
Pré-candidato ao governo da Bahia, o deputado federal Rui Costa (PT) disse desacreditar em qualquer tipo de tom promocional dado em seu favor na passagem da presidente Dilma Rousseff (PT) pelo estado nestas terça (29) e quarta-feira (30). Quase sempre posicionado ao lado da líder do Executivo nacional e do governador Jaques Wagner (PT), o parlamentar foi atulhado de elogios, a cerca de seis meses das eleições, durante cerimônias de concessão de equipamentos a prefeituras, em Feira de Santana, e de entrega de 1,5 mil casas do programa “Minha Casa, Minha Vida”, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Por Dilma, ele chegou a ser definido, em “saudação especial”, como principal coordenador da relação entre a administração baiana e a União durante sua atuação como chefe da Casa Cívil de Wagner. Para o pleiteante petista, no entanto, tudo não passou de mera trivialidade. “Não foi um evento de campanha, embora tenha sido tudo muito lindo. Estamos aqui para celebrar um programa habitacional que eu sei que mora no coração de todos nós”, argumentou, em entrevista ao Bahia Notícias, após a inauguração de um conjunto residencial popular na RMS. O evento ocorreu um dia após a presidente, pré-candidata à reeleição, amargar uma queda de seis pontos percentuais e chegar a 37% das intenções de voto, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) realizada em parceria com o instituto MDA. O declínio – puxado por um cenário econômico desfavorável e escândalos ligados a contratos da Petrobras –, porém, não preocupa o pretenso gestor estadual. Ao BN, ele afirmou que não será prejudicado por eventuais respingos da situação vivida pela estatal e diretamente ligada ao secretário de Planejamento da Bahia, José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da empresa, e ao próprio governador, que foi membro do Conselho de Administração e deu parecer favorável à compra suspeita da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). “Eu não sou candidato a presidente da Petrobras, e sim a governador da Bahia. São duas coisas completamente diferentes e acho que não vai haver influência nenhuma”, supôs.