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Wagner reapresenta proposta e pede novamente fim da greve

Por Rodrigo Aguiar

Wagner reapresenta proposta e pede novamente fim da greve
Foto: BN
O governador Jaques Wagner voltou a pedir nesta segunda-feira (4) aos professores estaduais que encerrem a greve, que já dura 55 dias, e apresentou uma proposta para que os docentes retornem às salas de aula. “A proposta que fiz antes da greve foi antecipar para novembro deste ano e abril de 2013 um ganho de salário, na forma de promoção, entre 22% e 26%. Coloquei isso para não ter greve. Como eles entraram, a proposta foi retirada. Agora, estou recolocando e espero que o professorado acolha essa proposta”, clamou o governador, em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM. O petista evitou comentar a decisão judicial que determinou o pagamento dos salários cortados dos grevistas e reiterou a disposição do governo em recorrer. “Decisão não se comenta, se recorre. Entramos com recurso”, afirmou. De acordo com Wagner, o governo estaria “desobrigado” de pagar os vencimentos à categoria por causa da paralisação. “Se não, haveria uma condição privilegiada do funcionalismo. [...] Existe a Lei de Responsabilidade Fiscal. Tenho que prestar contas ao governo federal e há um limite [de gasto]. É claro que o merecimento existe, mas não dá para comparar a vida privada com a pública. Na vida pública, você tem estabilidade e uma série de outras condições de trabalho que você não tem na vida privada”, comparou. Wagner reafirmou que o piso estadual para professores com nível médio, do antigo magistério, é de R$ 1.659 – contra R$ 1.451 determinados por lei federal. “Para quem já tem licenciatura, o chamado nível universitário, o piso é de R$ 2.177 e o teto é de R$ 6,1 mil. Na média, o valor é de R$ 3.460”, acrescentou. Questionado se acreditava em um viés mais eleitoral do movimento, Wagner evitou especular sobre a possibilidade. “Como fui sindicalista até entrar na vida político-partidária, muitas vezes tentaram me acusar disso. Já fui vítima disso. Não quero usar a mesma ferramenta”, declarou. Presidente da APLB – sindicato que comanda o movimento –, Rui Oliveira era apontado há pouco como pré-candidato a vereador pelo PCdoB.